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Bom,os Portugueses também direito ao seu...
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Sim,algumas partes.
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Nem por isso...
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Nada que valha contar.
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Como dizia o outro,"Peva".
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bangladesh
Powder Monkey
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:28 pm    Post subject: Reply with quote

Um pobre estava, à porta de um restaurante de luxo a pedir esmola.
Como iam a sair uns clientes muito bem vestidos e de charuto na boca, pediu :
- Dêem-me qualquer coisinha… por amor de Deus.
Um dos homens perguntou-lhe :
- Em vez de dinheiro, não ia agora bem uma sopinha?
- Se ia… - respondeu o pobre.
- E um bom bife? - voltou a perguntar o homem.
- Oh… um bom bife… - respondeu o pobre, já de água na boca.
- E um bom vinho para acompanhar… e uns doces para acabar… com um café e um bom whisky para finalizar?
O pobre já nem respondia com tanta água na boca… da fraqueza que estava.
O homem perguntou-lhe ainda :
- E depois disto que tal uma das meninas que actuam ali no clube da frente?!
O pobre… em suprema fraqueza, e depois de ouvir falar de tantas iguarias, desmaiou.
- Ah, vocês já viram isto. - diz o homem para os amigos que o acompanhavam - Este tipo fartou-se de comer, foi-se meter com uma menina e deu-lhe logo uma congestão…


- André, quem bebeu o leite que estava em cima da mesa?
- Não sei, mãe, mas o gato ficou muito vermelho quando tu entraste!


Um homem entra num Restaurante e fica surpreendido com a dimensão de todos os utensílios à sua vista.
Encomenda um "Bife com Batatas Fritas" e quando o empregado vem servi-lo exclama:
- Mas, o bife é enorme, dá pelo menos para quatro pessoas.
Ao que o empregado responde .
- Isto aqui é tudo em grande.
Tendo pedido vinho da casa para acompanhar a refeição volta a surpreender-se quando lhe trazem um garrafão de cinco litros para a mesa.
O empregado, vendo o ar perplexo do homem, volta a dizer-lhe :
- Isto aqui é tudo em grande.
Já no fim da refeição e porque tinha bebido imenso, o nosso homem pergunta onde fica a casa de banho.
O empregado explicou-lhe que era à direita ao fundo do corredor.
Mas o homem, estando bem bebido, enganou-se e, virando à esquerda, cai dentro da piscina.
No meio da sua aflição só gritava :
- Não puxem o autoclismo... Não puxem o autoclismo...


Um caixeiro viajante entra num Restaurante e come e bebe, come e bebe... até quase rebentar.
No fim da refeição, ao levantar-se, leva as mãos ao estômago e batendo ao de leve exclama:
- Comi que nem um abade...
A um canto da sala, um abade que fazia a sua refeição muito discretamente, responde-lhe:
- Não, o senhor comeu foi que nem um "ALARVE", porque abade sou eu e não como, como o senhor comeu."


Você sabe porque é que os Alentejanos dizem "Lete" em vez de "Leite"?
É porque precisam do "i" para o caféi...


Era uma vez uma mulher tão gorda, tão gorda, mas tão gorda, que quando se deitava caía para os dois lados!


Um homem entra numa tasquinha e pede uma sopa do dia.
Quando o empregado vinha a servi-la o homem diz :
- Não se importa de aquecer a sopa um pouco mais...
O empregado levou a sopa para dentro da copa e, quando voltou com ela já aquecida, o homem voltou a pedir-lhe :
- Não se importa de aqueçer a sopa um pouco mais...
Quando o empregado voltou para servir a sopa pela terceira vez disse para o homem :
- Espero que agora já esteja suficientemente quente...".
Ao que o homem lhe respondeu :
-Não, enquanto você, para a servir, trouxer os dedos dentro da sopa é porque ela não está suficientemente
quente.


Um sovina criava um burro. Para economizar ainda mais, deixava o burro sem comida. Um dia encontrou um amigo que perguntou:
- E o burro compadre, tá indo bem?
- Que nada. Quando já estava acostumado a nã comer, decidiu morrer. - respondeu.


Um homem entra num Restaurante e pede uma sopa.
Quando a sopa lhe foi servida reparou que tinha uma mosca dentro e reclamou junto do empregado :
- Você já viu que a sopa tem uma mosca dentro...
O empregado, expedito, responde-lhe :
- Psiuu... não fale alto, senão todos vão querer e já acabaram as moscas...


Um jovem entra numa pastelaria e pede um pastel de nata.
Quando o empregado lho vinha a servir o jovem pediu ao empregado para o trocar por um bolo de arroz.
Quando ia a sair, sem ter pago o bolo que comera, o empregado interpelou-o dizendo:
- Desculpe, mas não pagou o bolo de arroz.
O jovem respondeu :
- Pois não, eu fiz a troca com um pastel de nata.
Mas, insistiu o empregado :
- Você não tinha pago o pastel de nata.
- Pois não, respondeu o rapaz, mas também não o comi.


Uma cigana está ao balcão de uma pastelaria com o filho de quatro anos ao colo.
Este arregalava os olhos para os bolos e pastéis.
Uma senhora já de idade, que se encontrava ao seu lado, oferece um pastel ao garoto.
O rapaz come o bolo num ápice.
Pergunta a mãe cigana ao filho :
- Filho, o que se diz à senhora ?
Responde o filho :
- Senhora, dê-me outro !


Você sabe quando engravida uma mulher etíope ?
Quando come uma ervilha.


Um jovem entra numa pastelaria e pede um pastel de feijão.
Quando começou a come-lo reparou num gosto estranho e chamou o empregado de balcão.
- O senhor desculpe mas o pastel de feijão sabe a sabão...
- Ahh...- respondeu o empregado de balcão. - Então é porque se enganaram e deram-lhe um pastel de coco..., é que os pasteis de feijão sabem a lixívia.


Num restaurante, uma cliente farta de esperar, chama o empregado:
- Oiça lá, já o chamei mais de cinquenta vezes! Será que não tem orelhas?
- Claro, minha senhora. Como as quer? Fritas ou de coentrada?


Qual é o nome que os canibais dão aos náufragos ?
"Delícias do Mar".
E aos pára-quedistas ?
"Toucinho do Céu".


Um viajante a caminho do Algarve pára numa tasca Alentejana:
- Arranje-me uma sandes de presunto sem manteiga, por favor!
O homem vai à cozinha e volta:
- Desculpe lá! Pode ser sem margarina?


O que comem os canibais às Sextas-Feiras?
Pescadores!


Era um homem tão alto, tão alto, tão alto que quando comia um iogurte este chegava ao estômago fora do prazo de validade.


Uma senhora queixava-se à amiga:
-Já não sei o que hei-de fazer com o meu marido. Ele é doido por Pickles; come de manhã, come pickles ao almoço, come pickles à merenda.... Passa o dia a comer Pickles.
- E que mal isso tem? ...pergunta a amiga admirada.
-O problema é que com tantos Pickles durante o dia, chega à noite e ...Nickles.


Joãozinho estava sozinho em casa e resolveu fazer uma surpresa aos pais: fez um bolo e colocou um creme por cima.
Quando os pais voltaram, Joãozinho surpreendeu-os com um bolo muito lisinho...
- Como foi que conseguiste alisar este bolo, meu filho?
- Foi fácil mãezinha, com a língua!!!
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spetsnaz
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969 Gold -

PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:28 pm    Post subject: Reply with quote

Um velhote andava com uma garota de 20 anos muito gira e os amigos comentavam entre si a diferenca de idades. Um deles, tendo mais confianca, abordou-o e disse-lhe:
-Eh pá, tu não vês que ela não gosta de ti e que só anda contigo pelo teu dinheiro...
Responde o velhote:
-Quero lá saber disso, quando como uma lagosta também não lhe pergunto se gosta de mim ou não.


O indivíduo reclama com o empregado de mesa:
- Oh amigo, eu pedi um frango à caçadora e o senhor traz-me um frango ao raio X!
- Desculpe, senhor! Frango a raio X? Não entendo...
- Deste frango só consigo ver os ossos!


Um indivíduo estava a morrer de sede no deserto. As forças faltavam e estava resignado à sua sorte quando viu um vulto ao longe. Com esperança redobrada, arrastou-se e gritou
- Água! Por favor, água!
- Água não tenho- respondeu o outro - Mas vendo gravatas. Não quer uma gravatita?
- Gravatas? Eu estou aqui a morrer de sede e você quer vender-me uma gravata? Desapareça antes que eu o mate com as minhas últimas forças.
- Bom. Se não quer uma gravata, vou-me embora.- e foi. "Vejam lá, a minha última esperança e queria fazer negócio comigo. Vou morrer". - pensou o sujeito. Mas nesse momento, distinguiu outra sombra no horizonte e novamente animado, foi arrastando-se cada vez mais até conseguir distinguir uma casa com um letreiro a dizer "Cervejaria - Marisqueira - Snack-Bar"!!!
- Incrível! Que sorte! Vou já pedir uma caneca!"- alegrou-se o sujeito, dirigindo-se para a entrada.
-Alto!! - gritou o porteiro - Proibido entrar sem gravata!!!


Para comemorar as bodas de ouro, um casal decidiu repetir tudo o que tinha feito durante a sua lua de mel. Foram para o mesmo hotel, ficaram no mesmo quarto, jantaram no mesmo restaurante e pediram exactamente a mesma comida. Durante o jantar a mulher diz para o marido:
- Querido estou a adorar! Está tudo tão igual à nossa lua-de-mel! Até estou já a sentir o mesmo calor da noite de núpcias!!!
- Olha querida o melhor é tirares as mamas da sopa, que isso passa-te já!


Um descendente de grego ofereceu a um deputado seu amigo um doce meio esquisito chamado "Geléia de Mástique". O gosto era bom, meio picante e vagamente familiar. Só que o deputado não sabia o que queria dizer "mástique". E ele muito menos.
- É uma especiaria - explicou, o que não queria dizer simplesmente nada.
Resolveram apelar para o dicionário. "Almécega", dizia a enciclopédia Lello.
- E Almécega?
Tornaram a folhear o dicionário e encontraram: "Almécega: resina de Lentisco."
-Não sei o que é Lentisco - confessou o deputado.
- Alguma coisa a ver com lentilha? - tornou o outro.
O dicionário dizia: "Lentisco: nome vulgar de uma espécie de pistácea, que exsuda um suco resinoso."
-Fiquei na mesma - disse um.
- A coisa está-se a complicar - disse o outro.
- Pistácea talvez seja uma espécie de pistache.
- Ainda chegamos lá.
Páginas adiante encontraram: "Pistácea: gênero de anarcadiáceas da Ásia."
Não se detiveram aí, na sua curiosidade malsã. O dicionário ensinou que anarcadiácea era uma família de plantas que tinha por tipo o anarcadeiro. E anarcadeiro uma árvore teselintácea que produz o anacardo.
Sendo o anacardo um fruto amarelo, de suco adstringente, com uma pequena castanha...
- Caju! - exclamaram ambos, triunfantes.


Num daqueles restaurante que dizem que servem de tudo, que o cliente pode pedir que eles têm para servir, entra um cara e pede:
- Garçon, porfavor, traga-me dois Seios de Eva.
O garçon sem exitar,diz:
- Pois não, um momentinho.
E sai diretamente para a cozinha.
Minutos mais tarde chega com duas bolotas , cobertas com nata e diz ao cliente:
- Aqui está seu pedido, senhor.
O cliente, então, com cara de indignado, diz:
- O que é isto? Eu pedí Seios de Eva, seu ignorante, seu burro!
O garçon, sem perder a calma, responde :
- Sabe o que se passa, doutor, é que a Eva não estava se sentindo muito bem , eu então lhe trouxe os cocos do Adão..


Ao ver o garçon que lhe trazia a sopa com o dedo dentro do prato, o freguês encrespou-se:
- Seu animal, como é que me trazes uma sopa com o dedo enfiado no prato!!
- É que fui hoje ao médico, porque sentia dor neste dedo, e ele mandou-me conservá-lo em lugares quentes.
- Cretino!! Porque não o metes no rabo??
- Estava lá, tirei-o para servir a sopa ao senhor..


Num café um homem queixou-se ao empregado de que tinha uma mosca na sua chávena de café. O empregado levou-lhe a chávena, trazendo a chavena minutos mais tarde. O homem provou o café e disse ao empregado:
- Este é o mesmo café que levou à pouco!!
- Como é que sabia?
- Porque a chávena que levou tinha açucar e esta também.


Um senhor entra num café e pergunta ao empregado:
-Quanto custa um café?
-100 escudos.
-E o açucar?
-Nada!-responde-oaçucar é grátis.
-Então dê-me ai uns cinco quilos.


O jovem urubu perguntou a sua mãe:
- O que há para o jantar?
- Sopa de bosta, respondeu a sua mãe e o urubu preocupado disse-lhe:
- Então não coloque cebola, pois vou namorar mais tarde...


Dois amigos:
- A minha primeira mulher morreu por ter comido cogumelos venenosos, coitadinha...
- Oh, que horror! E a segunda? - A segunda morreu com uma pancada na cabeça.
- Ah!... Como foi isso? - Não queria comer os cogumelos!!!


Havia uma sanduiche que andava a passear pela rua e que estava cheia de fome. Quando viu um bar, entrou, chegou ao pé do empregado e disse:
- PSSSTTT... Pode-me dar uma cervejinha sem álcool, por favor?
E responde o empregado:
- Aqui não servimos comida!!!


Dois vampiros regressavam uma noite a casa sem terem conseguido comer nada. Um deles diz para o outro:
- Vou dar ainda uma volta, pois dificilmente durmo sem comer - e saiu.
Passado um bocado o vampiro regressou sendo ainda bem visível o sangue em redor da boca. O outro, curioso e esfomeado, perguntou-lhe :
- Onde arranjaste isso ?
- Estás a ver aquela quinta árvore ali do lado esquerdo? - respondeu perguntando o colega.
- Não…- disse o curioso.
- Eu também não vi… - respondeu o outro.


Semana passada convidei uns amigos para o almoço num restaurante próximo ao nosso escritório, e notei que o garçom que nos atendeu levava uma colher no bolso da camisa. Achei esquisito, mas tomei isso como um fato casual. No entanto, quando o encarregado da mesa trouxe a água, copos e talheres, notei que ele também tinha uma colher no bolso da camisa. Olhei em volta, no salão, e percebi que todos os garçons, garçonetes e atendentes também levavam uma colher no bolso da camisa. Quando o garçom voltou para tomar o pedido, perguntei:
- Por que a colher?
- Bom, - explicou - os donos do restaurante contrataram a consultora Andersen, experts em eficiência, com o objectivo de revisar e melhorar todos os nossos processos. Depois de muitos meses de analises estatísticas, eles concluíram que os clientes deixavam cair no chão a colher com 73% maior frequência do que os outros talheres. Isso representava uma frequência de quedas de 3 colheres por hora por mesa. Se o nosso pessoal ficasse preparado para cobrir essa contingência, nos poderíamos reduzir o numero de viagens a cozinha e, assim, poupar mais de 1,5 horas por homem por turno.
No momento em que estávamos falando, escutou-se um som metálico na mesa atras da gente. Rapidamente o garçom que nos atendia trocou a colher caída por aquela que ele levava no bolso, e me disse:
- Pegarei outra colher quando for a cozinha, assim não farei uma viagem extra para busca-la agora.
Meus amigos e eu ficamos realmente muito impressionados.
O garçom continuou a anotar o nosso pedido. Enquanto meus convidados ordenavam, continuei a observar ao meu redor. Foi, então, quando observei de relance uma cordinha fininha pendurada no zíper da calça do garçom. Rapidamente, percorri com o olhar o salão para me certificar que todos os garçons levavam a mesma cordinha pendurada no zíper da calca. A minha curiosidade foi muito grande e, antes do garçom se retirar, perguntei:
- Desculpe, mas...porque tem essa cordinha justo ai?
- Oh, sim! - respondeu, e começou a falar em um tom mais baixo:
- Não tem muitas pessoas tão observadoras quanto o Sr. Essa Consultora de eficiência da qual lhe falei, achou que nós também poderíamos poupar tempo na ida ao banheiro.
- Como é isso?
- Veja bem: amarrando esta cordinha na ponta do....bem, V. já sabe, podemos sacá-lo para mijar sem tocá-lo e dessa forma, eliminando a necessidade de lavarmos as mãos, encurtando o tempo gasto no banheiro em 67% por homem.
- Que óptimo, isso tem muito sentido, mas....se a cordinha ajuda a sacar, como é que volta a guardar ?
- Bem, eu não sei como fazem os outros, mas eu uso a colher.


Estavam duas moscas em cima de um monte de excrementos e diz uma para a outra:
- Posso contar uma anedota?
- Podes desde que não seja daquelas porcas, pois agora estou a comer.


Um canibal viaja num avião e a hospedeira diz-lhe:
- Já lhe trago o menu.
- Não, prefiro que me traga a lista dos passageiros.


Num restaurante canibal, pergunta o cliente ao empregado:
- Qual é o prato do dia?
- Viúvas...
- Ora bolas... outra vez restos...


Chefe canibal nervoso à porta da tenda. Nisto, ouve-se um choro dentro da tenda. Mascara de alegria na cara do chefe. De dento da tenda sai a parteira esfregando as mäos.
- Parabéns chefe... é um robusto menino de 3,5Kg... quer que embrulhe ou é para comer já?


No restaurante:
- Garçon, o que é isto que está dentro da minha sopa?
- Lamento mas não sei responder. Não percebo nada de insectos.


O cúmulo da confiança:
Um casal de canibais a fazer o 69....
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spetsnaz
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:30 pm    Post subject: Reply with quote

Se não sabe o que pôr no seu atendedor de chamadas ou se quer uma mensagem engraçada ou original aqui ficam algumas sugestões:

De momento, nem eu nem a minha mulher podemos atender o telefone, mas se deixar o seu nome e número, nós telefonamos-lhe assim que acabarmos.

Olá, telefonou para o Paulo e a Sónia. Não podemos atender por agora, porque estamos a fazer uma coisa que adoramos. A Sónia gosta de o fazer para cima e para baixo enquanto eu gosto da esquerda para a direita... muito devagar. Deixe a sua mensagem, que logo que acabemos de escovar os dentes telefonamos-lhe.

Olá. Aqui é o João. Se for da companhia de telefones, já enviei o dinheiro. Se forem os meus pais, por favor mandem dinheiro. Se pertencer a uma instituição financeira de caridade, não me emprestaram dinheiro suficiente. Se és um dos meus amigos, deves-me dinheiro. Se és uma rapariga, não te preocupes, tenho montes de dinheiro...

(Com voz de narrador:) O Mário está sentado a ler uma revista. De repente o telefone toca! A casa-de-banho explode num formidável turbilhão de papel higiénico. Mário está no meio desta espantosa tempestade e os seus braços debatem-se ferozmente! Será que ele vai conseguir atender a tempo? Oh não!... Os seus esforços são em vão... O sinal já tocou. Deve deixar a mensagem.

Olá. Agora diz alguma coisa.

Olá, não estou de momento em casa mas o meu atendedor de chamadas está, por isso podes falar com ele em vez de falar comigo. Espera pelo sinal.

Olá. Sou o atendedor de chamadas do Pedro. O que é que tu és?

Olá! Daqui é o Nuno. Se deixar mensagem, respondo-lhe daqui a algum tempo. Se deixar uma mensagem sexy respondo-lhe mais cedo...

Olá... O atendedor de chamadas do Zé está estragado. Daqui é o frigorífico. Por favor fale lentamente e eu colarei esta mensagem em mim com um destes imans.

Olá, daqui é o micro-ondas da Marta. O atendedor de chamadas fugiu com o gravador de cassetes, por isso sou obrigado a atender as chamadas dela. Já agora, se quiseres cozinhar alguma coisa enquanto deixas a tua mensagem, segura-a perto do telefone.

Olá, estás a falar com uma máquina. Sou capaz de receber mensagens. Os meus donos não precisam de de detergentes, escovas, janelas, nem sequer de um jacuzzi. As carpetes estão limpas. Eles dão para a caridade pelo escritório e não precisam de tirar fotografias. Se continua comigo, deixe o seu nome e número que nós o contactaremos logo que possível.

"Isto não é um atendedor de chamadas - isto é um dispositivo telepático de gravação de pensamento. A seguir ao sinal, pense no seu nome, na razão pela qual telefona e no número pelo qual pode ser contactado. Eu pensarei se hei de responder à sua mensagem.

Olá. Provavelmente estou em casa, mas estou a tentar evitar alguém de quem não gosto.
Deixe-me uma mensagem, se eu não responder, então essa pessoa és tu.

Olá, daqui fala o Jorge. Desculpa-me por não poder atender o telefone agora. Deixa uma mensagem e espera junto ao telefone até que eu responda.

Se é um ladrão, então provavelmente estamos a limpar as nossas armas e não podemos atender o telefone. Senão, provavelmente não estamos em casa e é seguro deixar-nos uma mensagem.

Estás a ficar cansado... As tuas pálpebras estão a ficar pesadas. Sentes-te muito sonolento. Estás a perder gradualmente toda a tua força de vontade e capacidade de resistir a sugestões:
Quando ouvires o sinal vais-te sentir terrivelmente compelido a deixar o teu nome, número de telefone e uma mensagem.

Acabou de ligar para o Sistema de Chantagem por Voz - SCV3800. As características da sua voz estão a ser codificadas digitalmente e guardadas para uso no futuro.
Logo que este procedimento chegue ao fim, os nossos computadores serão capazes de usar o som da SUA voz para milhares de fins ilegais e imorais. Este primeiro contacto é absolutamente gratuito. Contudo, o nosso grupo de extorcionistas profissionais contactá-lo-ão num futuro próximo para explicar-lhe os benefícios deste serviço e para combinar os pagamentos. Lembre-se, por isso, de falar claramente a seguir ao sinal. Obrigado.

Por favor deixe uma mensagem. Contudo, tem o direito de permanecer calado. Tudo o que disser pode e será gravado para posterior uso contra si.

Olá, daqui fale você sabe quem, e eu não estou você sabe onde, por isso deixe a sua mensagem após você sabe o quê.

Estou, estou! Afinal, não estou! por favor deixe a sua mensagem!
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:31 pm    Post subject: Reply with quote

Por que é que os alentejanos saem pela janela à segunda-feira e não saem pela porta??
Para não terem uma semana de trabalho à porta.


Por que é que os alentejanos metem um copo de água e uma pistola na mesa de cabeceira de noite?
Para matar a sede durante a noite.


Um alentejano para a mulher:
- Maria, mete a mesa no quintal que vamos almoçar fora.


Já sabes do alentejano que estudou 5 dias para um teste de urina?


Porque é que as alentejanas põem sempre a fotografia do marido atrás da porta ?
É que um corno atrás da porta dá sorte.


Filosofia dos alentejanos: penso logo exausto.


Qual a melhor universidade do país?
A universidade de Évora, entram lá alentejanos e saem de lá doutores.


Porque é que os alentejanos têm um sofá ao lado da cama?
Porque após uma longa e dura noite de sono, têm que descansar um bocado!


Por que é que o Alentejo é um deserto?
Para os camelos dos lisboetas fazerem a travessia para o Algarve.


Sabem como é que se faz rir um alentejano a uma segunda-feira?
Conta-se-lhe uma anedota na sexta-feira.


Sabem como é que os alentejanos andam de bicicleta?
Mãos na guiadera, pés na pidalera, cu na sentadera e cornos n'azinhera .


Sabem como é que se distingue um pirata alentejano no meio de vários piratas?
O pirata alentejano é o que tem pala nos dois olhos.


Sabem porque é que os alentejanos não comem iogurtes?
Porque quando chega ao estômago, já passou o prazo de validade…


Sabem como é que os alentejanos falsificam as notas de 500 escudos?
Apagam um zero às notas de 5000 escudos.


Sabem porque é que no Alentejo não há leite fresco?
Porque as vacas não cabem dentro do frigorifico.


Sabem porque é que os alentejanos penduram pêras nas antenas?
Para terem antenas pêrabólicas.


Sabem como é que um alentejano mata uma minhoca?
Enterra-a.


Sabem como é que um alentejano mata um pássaro?
Atira-o de um precipício.


Sabem como é que um alentejano mata um peixe?
Afoga-o.


Lembram-se do anuncio do Royco-Coup-a-soup com o alentejano ? Bem, vão ser processados!!!! Ele mexeu a sopa depressa demais …



Dois lisboetas iam pelo Alentejo, quando encontram um Alentejano sentado a sombra de uma azinheira. Resolvem então chateá-lo um pouco e perguntam:
- Compadre, quanto tempo falta para chegar onde queremos ir?
- Uns 10 minutos, responde o alentejano.
- Mas como? - indaga um dos lisboetas.
- É que esse é o tempo que demora para chegar onde eu caguei, e vocês estão com cara de quem quer ir á merda...


Dois alentejanos:
- Atã compadre, nã quêra lá ver que hoje de manhã fui dar com dois caracóis no mê quintal !
- Ah sim !? E atão o que é que você fez?
- Ah compadre! Um ainda o apanhei mas o outro ... conseguiu fugir!!


Dois alentejanos, zangados à muito tempo, passam um pelo outro num caminho. Um deles leva um bovino à frente. Diz o outro:
- Atão vai passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Mas que jêto, compadre? A gente nã se falava há tanto tempo! Mas isto nã é um boi. É uma vaquinha. O compadre enganou-se. Responde o primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Foi com a vaca.


Um alentejano veio a Lisboa e encontrou-se com um amigo. Andavam os dois a passear pela rua e o alentejano cumprimentava todos os manequins que via nas montras. O amigo disse-lhe para não fazer aquilo, porque aquelas figuras não eram pessoas.
- Bom, está beim - respondeu-lhe o alentejano.
Certo dia iam a passar por um quartel e estava lá o sentinela em sentido. Vai o alentejano dá-lhe uma bofetada e diz:
- Quem é que há-de dizer que um safado destes não é gente?


Diz um alentejano para o outro:
- Compadre! Já viu aquela gaivota morta?
O outro põe a mão por cima da testa, olha para o céu e responde:
- A dondi compadri?


Precisando de mais um piloto para a sua frota de aviões, uma empresa comercial lisboeta pôs um anúncio no jornal pedindo candidatos. Entre outros, aparece um alentejano.
Eis o conteúdo da sua entrevista:
- Então o senhor tem brevet de pilotagem?
- Tenho o quei?
- O senhor sabe pilotar aviões?
- Nã senhori.
- Percebe alguma coisa de coordenadas de voo?
- Nã senhori.
- Sabe, ao menos, falar Inglês?
- Nã senhori.
- Então o que é que veio cá fazer?
- Ê vim cá dizêri, pa nã contarem cá comigo!


Numa taberna alentejana, entra um grupo de estrangeiros e um deles diz:
- Alluy naba riqum chali Coca-Cola.
E pergunta o alentejano:
- Querem uma latinha bem fresquinha de quei ??...


Um dia um alentejano foi a Lisboa e lembrou-se de levar a ovelha de estimação. Quando chegou ao comboio não deixaram entrar a ovelha porque não são permitidos animais nos transportes públicos. Como solução atou a ovelha com uma corda pelo pescoço atrás do comboio. Quando chegou a Lisboa desceu do comboio e foi buscar a ovelha. Quando chegou ao pé da ovelha esta já estava morta e com a língua de fora. Diz o alentejano:
- Ah estás rindo?????... P'ra próxima vens a pé.


Dois "Alentejanos" acabam de assaltar um banco com sucesso. Param o carro uns quilómetros à frente:
- Atão vamos contar o dinhêro???
- Nem pense nisso. Esperemos plo noticiário, cumpadri...


Estava uma brigada de limpeza de ruas a cuidar de uma estrada em pleno Alentejo. Juntava folhas, cuidava das bermas, etc. Chega a hora do almoço e o maiorial, alentejano de gema, manda estender a toalha no meio da estrada para almoçarem.
- Mas no meio da estrada? E se vem um carro? Pomos antes a toalha debaixo daquela árvore ali na berma. - protesta um.
- Não, estendam lá a toalha no meio da estrada.
Contrariados lá estenderam a toalha.
Estavam já a comer, aparece um carro a alta velocidade, vê os homens no meio da estrada, tenta travar, não consegue e desvia-se e bate na árvore.
Vira-se o maioral:
- Já viram se tínhamos posto a toalha debaixo da árvore?


Um alentejano vai no comboio regional e dá-lhe uma grande "caganera".
Vai para o WC mas está fechado... decide aliviar-se no corredor... Entretanto chega o revisor e diz:
- Sinto muito, mas vai ter de me acompanhar, e vou ter de dar parte ao chefe.
Ao que o alentejano responde:
- Com certeza, e por mim até a pode dar toda...


Havia um alentejano que ia a passar por uma loja e viu lá escrito na montra:
"Moto-serra corta 100 árvores num dia "
O alentejano começou a pensar...
"Então eu com o meu machado corto 2 ou 3 vou comprar esta coisa."
Lá foi o alentejano todo contente para casa e quis logo experimentar a moto-serra: no 1º dia cortou 3 árvores, no 2º dia cortou 2 e no 3º cortou uma.
O alentejano ficou fulo com o vendedor e voltou à loja para entregar-lhe a moto-serra. O vendedor depois de desmontar a moto-serra viu que esta não tinha nada e pôs a motoserra a trabalhar. Diz logo o alentejano:
"Ei ! QUE BARULHO É ESTE ?"


Um alentejano apanha um comboio para ir ao Porto e senta-se ao lado de um senhor muito bem vestido. O alentejano começa a olhar e pergunta:
- Por acaso você nunca apareceu na televisão?
Ao que o Sr. responde:
- Sim, eu costumo ir a muitos concursos de cultura geral e por isso o Sr. deve-me conhecer daí. Como a viagem vai ser longa, você por acaso não quer fazer um jogo comigo?
- Pode ser. - Respondeu o alentejano.
- Então fazemos assim: como eu tenho mais cultura que o Sr., você faz-me uma pergunta sobre um assunto qualquer e se eu não souber responder, dou-lhe 10 contos. A seguir faço-lhe eu uma pergunta e se não souber a resposta, dá-me só mil escudos. Concorda?
- Vamos a isso. - respondeu o alentejano confiante.
- Então eu faço-lhe a primeira pergunta. Diga-me o nome da pessoa que escreveu "Os Lusíadas", aquele poeta só com um olho, que dignificou Portugal?
O alentejano começa a pensar e passados alguns instantes diz:
- Nã sei. Ê nã sei leri.
- A resposta era Luís de Camões. Dê-me os mil escudos e faça-me uma pergunta qualquer.
- Tomi. Bem, qual é o animali que se o encostar a um chaparro sobe-o com quatro patas e desce-o com cinco patas?
- Olhe, essa nem eu sei. - respondeu o homem muito admirado.
- Então passe para cá os 10 contos.
- Tome. Mas agora diga-me, que animal é esse?
- Também não sei. Tome lá mil escudos.


Dois alentejanos encontram-se em França. Diz um deles:
- Então Manuel, como é que vais?
- Eu não me chamo Manuel e nunca o vi na minha vida.
- Não é possível! Então não estivemos juntos em Lisboa?
- Eu nunca estive em Lisboa.
- Espera, eu também nunca estive em Lisboa...
- Se calhar, foram outros dois.


Houve uma altura em que um dos aviões da TAP foi pilotado por um alentejano. Então, certo dia durante uma viagem o avião tem um problema e um dos motores pára. O alentejano através do rádio diz para os passageiros:
- Devido a um problema técnico, vamos chegar ao nosso destino com meia hora de atraso.
Passados alguns instantes, o segundo motor pára e novamente o piloto diz aos passageiros:
- Lamento informar, mas vamos chegar com uma hora de atraso. Mais alguns instantes passaram e os motores param todos.
Com uma calma incrível, o piloto diz aos passageiros:
- Lamento informar, mas vamos passar o resto da noite no ar..


Estão dois alentejanos sentados debaixo de um chaparro, quando um pássaro caga na cabeça de um deles, que diz:
- Cumpadri, o que é que eu tenho na cabeça?
- Merda.
- Não cumpadri, do lado de fora!


A futura sogra alentejana para o futuro genro, também alentejano:
- Ouve lá. Tu queres a minha filha para casar ou para quê ?
- Para quê.


Um brutamontes apanha um alentejano e pergunta-lhe:
- És tu o Zé?
O alentejano, levado para a brincadeira responde:
- Sou!
O brutamontes desata a bater-lhe e a dizer...
- Nunca mais te metas com a minha Ana... tás a ouvir...?
O alentejano desata à gargalhada apesar de ter já um olho negro e várias feridas.O brutamontes pergunta:
- Estás-te a rir de quê? Onde é que tá a piada?
- A piada és tu! Eu não me chamo Zé!


Um cientista alentejano resolve fazer uma experiência. Pega num porco e numa lanterna, leva os dois para o topo de um prédio de quinze andares e deixa-os cair ao mesmo tempo. Repara que os dois chegam ao mesmo tempo ao chão. Sabem qual foi a conclusão a que chegou?
- Os porcos movem-se à velocidade da luz.


Caminhava uma mocita alentejana ao longo do rio, trazendo uma vaca pela mão. Chovia muito e fazia frio. O cura que saia de casa, perguntou-lhe:
- Onde vais com essa vaca ?
- Vou leva-la ao touro para cobrir.
- E o teu pai não fazia isso ?
- Não, tem mesmo de ser o touro.
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:31 pm    Post subject: Reply with quote

Qual é a peça da mota que os alentejanos mais gostam?
O descanso.


Porque é que os alentejanos costumam dormir com o relógio debaixo da cama?
Para acordarem em cima da hora.


Num pelotão de ciclistas, como é que se conhece o ciclista alentejano?
R1: - O único que se esqueceu de tirar o cadeado.
R2: - O único que vai naquele sentido.
R3: - O único que só corre nas descidas.


Porque é que os alentejanos vestem pijama para andar de mota ?
Para fazerem as curvas deitados.
Actualmente preferem levar um penico. É que já fazem as curvas a cagar.


Sabem daquele alentejano que morreu enquanto bebia leite?
O desgraçado estava descansado a beber leite e a vaca sentou-se!


O que é que está escrito na tampa de uma garrafa alentejana ?
"Ver parte de baixo para instruções."


O que é que está escrito na parte de baixo de uma garrafa alentejana?
"Não abrir por aqui. Abrir por cima."


Porque é que os alentejanos têm sempre uma garrafa vazia no frigorífico?
Para oferecerem àqueles que não têm sede.


Sabem porque é que os alentejanos preferem apanhar azeitonas em vez de caracóis?
Porque as azeitonas estão paradas.


Para que é que os alentejanos têm bolsos de plástico ?
É para guardar o salário líquido.


Quantos alentejanos são precisos para conduzir uma ambulância?
3! Um para a conduzir, um para gritar NIIII NOOOO NIII NOOO e outro que roda a cabeça e grita:
AZZULLLIIII......VERMEEELHOOOOO....AZZULLLIIII.....VERMEEELHOOOO....


A barragem do Alqueva já não vai ser feita. Encontraram um fóssil raríssimo:
A pegada de um alentejano a correr...


No Alentejo os restaurantes fecham para almoço...


Sabem como se chama um Alentejano no meio de uma ceara de trigo?
Cereal Killer!


Porque é que os vinhos alentejanos são os melhores?
Porque não trabalham no estômago!


Sabem aquela do alentejano que disparou uma flecha para o ar?
Falhou!


Sabem porque que os alentejanos preenchem o totoloto no cemitério?
Porque já lá têm as cruzes.


Sabem como é que um alentejano arranja dinheiro para comprar um vídeo?
Vende otelevisor.


Sabem porque é que os alentejanos são baixos?
Porque quando são crianças, os pais dizem-lhes:
- Come filho, para quando fores grande ires trabalhar.


Sabem porque é que os alentejanos plantam três laranjeiras de uma só vez?
Para dar tri-naranjus.



Sabem porque é que os alentejanos andam com a cara inchada?
Já aprenderam a dançar a lambada.


Sabem porque é que os automóveis com escova de limpa-vidros atrás foram proibidos no Alentejo?
Porque foram apanhados alentejanos a conduzir ao contrário.


Sabem porque é que as casas de banho dos alentejanos não têm portas?
Para os filhos não espreitarem pela fechadura.


Sabem porque é que os alentejanos sempre que vão passear de barco, levam duas portas?
Para fazerem corrente de ar.


Sabem o que é um alentejano com duas telhas na cabeça?
Uma casa de repouso.


Porque é que os alentejanos andam sempre com a braguilha aberta?
No caso de quererem contar até 11...


Porque é que tiveram de alterar o numero do 112 no alentejo?
Os tipos não conseguiam encontrar o n.º 11 no telefone.


O que faz um alentejano quando acaba de trabalhar?
Tira as mãos dos bolsos!!!


O que é que faz um alentejano faz a ler o jornal à esquina?
Espera que o vento vire a folha.


Qual a diferença entre um cancro e um alentejano?
O primeiro evolui, o outro não.


Sabem porque é que os alentejanos casam com mulheres com filhos?
Para não terem o trabalho de os fazer.


Sabem quantos alentejanos são precisos para trocar uma lâmpada?
5. Um em cima da mesa a segurar a lâmpada e quatro a pegar em cada um dos pés da mesa enquanto andam com ela à volta.


O que é que os alentejanos chamam aos caracóis?
Chamam-lhes animais irrequietos.


Porque é que os alentejanos se levantam sempre cedo, de manhã ?
Para estarem mais tempo sem fazer nada.


Porque é que agora os alentejanos treinam futebol numa piscina ?
Para treinarem os lances em profundidade.


Porque é que mandaram 10000 alentejanos para o Golfo quando houve o conflito ?
Para acalmar a situação.


Porque é que um alentejano é operado com um porco debaixo da mesa de operações?
Para se ir buscar peças directamente à origem!


O que é um leitão?
Um alentejano com cartão jovem!


O que é que fazem 16 Alentejanos à porta de um cinema??
Estão à espera de mais 1!!
Porquê??
O filme é só para mais de 16!!!


Por que é que os alentejanos metem uma faca na ponta da mota??
Para cortar o vento.
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:32 pm    Post subject: Reply with quote

Um beirão, a viver há vários anos em Beja, sempre que ia à barbearia do tio Manel contava uma piada de alentejanos. O barbeiro, puto da vida, um dia encostou-lhe a navalha ao pescoço e disse:
- Hoje. ou você me conta uma piada em que o alentejano leva a melhor ou corto-lhe o pescoço!
E o beirão, meio assustado:
- Está bem, está bem! Era uma vez um beirão e um alentejano que resolveram assaltar um banco. Só que no meio do assalto a polícia apareceu e os dois fugiram pelas traseiras. Com a polícia atrás, encontraram dois barris. Um barril cheio de merda e outro barril cheio de mel. E aí o alentejano, como era mais esperto, entrou no barril de mel e o beirão, otário, entrou no barril de merda.
Isso foi o bastante para o alentejano rir a bandeiras despregadas enquanto terminava o corte do cabelo. Riu tanto que nem lhe cobrou o corte. Só que quando o beirão, já na rua, se ia embora, perguntou o alentejano:
- E depois?
E o beirão, apressando o passo:
- Depois a polícia prendeu os dois... meteu-os na mesma cela e obrigou um a lamber o outro!


Um alentejano, comprou um jornal e no fim de o ler, pôe-se a fazer as palavras cruzadas. A uma dada altura, vira-se para um amigo:
- Compadri, pode-me ajudari?
- Atão o que é que queri? Nã sabe leri?
- Sei, mas estou a fazeri as palavras cruzadas......
- Mas queri ajuda?
- Quero sim. É assim: aqui diz: - órgão sexuali feminino, com 4 letras, já descobri que a 2ª letra é O e a 4ª letra é A. O que é que será?
- Depende. É horizontali ou verticali?
Ao fim de algum tempo respondeu-lhe:
- É horizontali.....
Então responde-lhe prontamente o outro:
- Atão vomecê na sabe que é a boca?


Dois alentejanos andavam á caça no meio dos montes. De repente avistam um jovem que fazia asa-delta. Um dos alentejanos levanta a caçadeira e dá um tiro.
- Compadre, que pássaro era aquele? - pergunta o outro caçador.
- Não sei compadre... mas que largou o homem que levava, largou...


Dois compadres estavam sentados num jardim e um deles dizia para o outro :
- Neste mundo tudo tem uma explicação.
O outro ia respondendo :
- Olhe que às vezes não...
Insistia o primeiro que sim, que tudo tinha explicação. Cansado da polémica, o segundo homem diz:
- Olhe vai ali um elefante a voar... que explicação é que o compadre tem para isto?
Vendo a atrapalhação do compadre que ia coçando a cabeça... o outro insiste :
- Olhe, ali vai outro elefante a voar.
- Ahh!! são dois... - comenta o primeiro, - então é porque têm ninho aqui próximo... está explicado.


Um certo dia cruzam-se um alentejano e um americano.O americano muito convencido pergunta :
- Que fazes vós portugueses com os casca dos laranjas?
O alentejano responde:
- Nóis deitamos isso fora, compadre.
O americano mais convencido ainda diz:
- Nós no, nós fazer vitaminas e mandar prós Portugal. E o que fazer c' os casca das ovos?
O alentejano, já danado diz:
- Nóis pomos isso fora.
O americano todo lampeiro diz:
- Nós fazer proteines e mandar pró Portugal.
O alentejano, então pergunta:
- O que fazem vocemecês com os preservativos usados?
O americano responde dizendo:
- Nós pomos isso fora.
O alentejano, todo contente diz:
- Nóis não, nóis fazemos pastilhas elásticas e mandamos para a América.


Carta de uma mãe alentejana para um filho que está na Bósnia.
Mê qrido filho.
Escrêvo-te algumas linhas apenas pra saberes que estou viva. Estou-te a escrever devagar, pois ê sei que nã sabes ler depressa. Nã vais reconhecer a nossa casa quando voltares. Tê pai leu no jornal que os acidentes acontecem a vinte quilómetros de casa, por isso agente mudou-se. Não te posso mandar a morada, porque a última família caqui viveu levou os números com ela pra não terem de alterar a morada. Temos uma máquina de lavar rôpa mas nã trabalha muito bêm, a semana passada pus lá 14 camisas, puxei a correnti e nunca mais as vi. Acerca do tê pai, ele arranjou um bom emprego, tem 1500 homens debaixo dele, pois agora está cortando a relva no cemitério. A magana da tua irmã Maria teve bébé esta semana, mas sabes, ê nã consegui saber sé menino ó menina, portanto nã sei sés tio ó tia. O tê Ti Patrício afogô-se a semana passada num depósito de binho lá na adéga cuprativa, alguns cumpádris tentaram salvá-lo porra! Mas sabes, ele lutou bravamente contra eles. O corpo foi cremado mas levou 3 dias pra apagar o incêndio. Na 5ª fêra fui ao médico e o tê pai foi comigo, o médico pôs-me um pequeno tubo na boca e disse-me pra nã falari durante 10 minutos. Atão nã sabes que o tê pai ofereceu-se logo pra comprar o tubo ao médico. Esta semana só choveu duas vezes, na primeira vez choveu durante 3 dias, na segunda durante 4 dias. Nã segunda-fêra teve tanto vento que uma das galinhas pôs o mesmo ovo 4 vezes. Recebemos uma carta do cangalhêro, que informava que so último pagamento do enterro da tua avó nã for fêto no prazo de 7 dias, devolvem-na.
Olha, mê filho, cuida-ti.
Nã te esqueças de beber o lête todas as nôtes, antes de enterrares os cornos na fronha.
Um bêjo
Joaquina do Chaparro
PS: Era pra te mandar cinco contos, mas como já tinha fechado o invelope, nã tos mandei. Olha, fica prá próxima. porra!


Diz um alentejano para outro:
- Olha lá é meio-dia ou meia-noite ?
Responde o outro:
- Na sê, o mê relógio está parado.


Um grupo de amigos está a contar anedotas. Um deles anuncia:
- Pessoal, tenho umas anedotas fresquinhas sobre Alentejanos !
Responde uma das pessoas do grupo:
- Antes de continuares, aviso-te, eu sou Alentejano !
E o outro responde:
- OK, esta bem, eu conto-as devagar...


Há largos tempos atrás, no alentejo, diziam dois compadres ao ver sobrevoar nos céus um avião:
-Hi Compadre! Qu'é aquilo?
- Dizem qu'é um avião.
- Ena Compadre, grandes ovos a avioa deve pôr!!!!


Como é que um alentejano bate palmas?
Bate palmas uma vez e diz:
- Etc, etc, etc... (devagarinho, claro)


Um grupo de cientistas pretende fazer uma experiência com o cérebro dos índios da Amazónia.
Avistam um índio na sua canoa a cantarolar:
- Trálaralara...
- Este serve. - disparam uma seta com um sedativo e com o índio a dormir tiram-lhe 25% do cérebro.
O índio acorda e continua:
- Trálaralara...
- Não aconteceu nada!! Vamos tirar mais 25%
Após nova operação, continua o índio:
- Trálaralara...
- Está igual!!!! Vamos tirar mais 25%, mas não podemos tirar mais, senão fica sem nada.
À terceira operação canta o índio.
- Ó rama ó que linda rama, ó rama da oliveira, o meu par é o mais lindo....


Um alentejano vem a Lisboa passar uns dias a casa de um primo e vai ver um filme de cowboys. No dia seguinte diz ao primo:
- Eu gostei tanto daquele filme que ia vê-lo hoje outra vez.
- Está bem, vamos hoje vê-lo os dois.
Estavam a ver o filme e diz o alentejano para o primo:
- Eu aposto que ele vai tirar os cigarros da algibeira da camisa.
- Eu não aposto contigo, tu viste o filme ontem.
Mais adiante:
- Eu aposto que ele vai puxar das pistolas agora.
- Eu não aposto contigo, tu viste o filme ontem.
Mais adiante um cowboy desmonta o cavalo e dirige-se para o saloon.
- Eu aposto que ele não vai entrar no saloon.
- Eu não aposto contigo, tu viste o filme ontem.
O cowboy entra no saloon e leva um grande enxerto de porrada.
- Então viste o filme ontem e já não sabias que ele entrava no saloon??
- Com a porrada toda que ele levou ontem, julguei que hoje não entrasse.


Pergunta o Ti Manel Alentejano à Ti Maria enquanto tratam do assunto:
- Ó Maria o que é que eu posso fazer para te dar mais prazer ?
- Ó Manel, apaga a luz e chupa.
- Ai, está quente…


E depois há aquela história do alentejano que vivia com um problema existencial. O pobre do homem vivia sem conseguir distinguir os 2 cavalos perfeitamente iguais que tinha no quintal. Felizmente, um dia, descobriu que o cavalo branco era dois palmos mais alto que o preto.


Dizia um caçador lisboeta numa tasca alentejana depois de um dia de caça:
- Hoje cacei 100 coelhos, 200 perdizes e 300 tordos.
Diz-lhe um alentejano:
- Atão você é tal e qual coma mim.
- Ah! Então o senhor também é caçador?
- Nã senhori, sou munta mentiroso!


Nos EUA - Estados Unidos do Alentejo - foi finalmente aberto o Dossier Alien-Viela no qual se fazem revelações explosivas sobre as experiências levadas a cabo entre o ano 2 e o ano 5 DC (Durante Cavaco). Com a cobertura das obras de uma barragem (aliás nunca terminadas) foi criado um enorme complexo subterrâneo para estudo de uma nave GET. Essa nave terá chocado casualmente com um CORSAIR em manobras na base de Beja.
Dois GETs (Gambuzinos Extra Terrestres) foram recuperados com vida e tratados no Hospital de Évora. Os referidos espécimes exibem actualmente 3 caudas, 7 asas, dois bicos, uma perna, 4 cabeças, 22 dentes e 2.5 olhos mas não se sabe quanto desta anatomia é o resultado de cuidados médicos menos próprios. A descoberta vem revolucionar todos os conhecimentos científicos. Apesar de inúmeras testemunhas já os terem observado, terem sido raptadas por eles, levadas até Júpiter ou mesmo terem sido induzidas a relações sexuais com GETs, só agora é possivel provar cientificamente a sua existência.
Por todo o mundo as atenções das organizações dedicadas ao estudo do fenómeno estão a convergir para o Alentejo.
O presidente da conhecida organização OGEPN (Ovnis, Gambuzinos, Espíritos e Pastéis de Nata) fez declarações à imprensa:
- Eles sempre nos esconderam tudo! O governo tem medo que as pessoas saibam que ELES existem porque em Júpiter NÃO SE PAGAM IMPOSTOS! Abaixo o governo, GETs pró poder!
Por outro a associação VAMPGE (Vitimas de Atitudes Menos Próprias de Gambusinos Excitados) exigiu que os dois GETs sejam levados a tribunal.
Finalmente a Organização Mundial de Cépticos afirmou:
- Gambosinos Extraterrestres?! Estão malucos ou quê? Então vocês não vêem que o Corsair caiu em cima de um alentejano que ia no seu burro vender as galinhas ao mercado e que os médicos depois coseram tudo junto?!


Nos anos 60 um Alentejano emigrou para os EUA e voltou 2 anos depois com um grande carrão e duas boazonas agarradas a ele. Chegou à praça da aldeia e diz-lhe um antigo amigo:
- Eh Compadre! Abalou daqui há 10 anos sem nada e chega hoje cheio de dinheiro... como é que conseguiu enriquecer tão depressa?
Diz o outro:
- Foi a trabalhar nos filmes do cinema. Atão o compadre nunca viu aqueles filmes onde aparece um leão a espreitar por um buraco e a abrir a boca que parece que vai engolir a gente?
- Já vi, sim senhori....
- Atão olhi! Eu sou o que está debaixo a puxar-lhe os tomates.


Um alentejano para o outro:
- Oh compadre, vai chover!
- Ora essa, vá você…


Conversa entre alentejanos:
- Cumpadri, porque é que você arrancou dois dentis no mesmo dia?
- Porque o dentista não tinha troco de 10 contos.


Dois alentejanos vão pescar para águas norueguesas e a meio da noite naufragam, mas em vez de se afundarem vêem-se com água pela cintura. Ao amanhecer é que se apercebem que estão em cima de um icebergue, só que estão tão longe da terra que não há esperança de salvação. Passam-se dois dias e já estavam completamente desesperados quando um deles vê fumo ao fundo do horizonte e muito contente grita para o amigo:
- Estamos salvos! Vem aí o "Titanic"!
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spetsnaz
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:32 pm    Post subject: Reply with quote

Numa das primeiras campanhas eleitorais depois do 25 de Abril, um partido de direita, para captar a simpatia dos alentejanos, prometeu que se fosse governo os alentejanos só trabalhariam seis meses por ano. Os partidos de esquerda, para não ficarem mal vistos, começaram a prometer que se fossem governo os alentejanos só trabalhariam um mês por ano. Num dos comícios em que só se falava em trabalhar um mês por ano, um alentejano, mais velho e desconfiado, pergunta a outro:
- Ó compadre, estou a ouvir bem ??!! O nosso candidato está a prometer que se for governo só vamos trabalhar um mês por ano ?
- É verdade compadre. Só vamos trabalhar 30 dias por ano.
- Ó compadre, e desses 30 dias quantos dias vamos tirar para férias ?


O primeiro ministro foi a barragem do Alqueva e no seu discurso disse:
- Prometo que esta barragem fica pronta daqui a 40 anos.
Um alentejano que estava a ouvir disse para o outro:
- Eh compadre, lá estão estes gajos com a mania das pressas.


Perto de Jerusalém, Jesus fazia milagres! Um homem chorava.
Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou cego, Jesus.
- Cego, vê! - disse Jesus - E o cego viu!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou coxo, Jesus.
- Se és coxo, anda! - disse Jesus - E o homem andou!
Outro homem chorava. Jesus perguntou:
- Porque choras, bom homem?
- Sou alentejano, Jesus.
Jesus sentou-se ao lado dele e chorou com ele.


Um alentejano vem a Lisboa e mete-se num taxi Mercedes. A estrela a meio do capôt chama-lhe a atenção e pergunta ao taxista para que serveaquilo . Perante tal pergunta o taxista resolve gozar com ele e diz-lhe que é um ponto de mira.
- Um ponto de mira para quê?
- Está vendo aquela srª ali? Pois olhe.
E aponta o taxi em direcção à senhora e, no último momento, desvia o taxi. Para seu espanto, ouve um estrondo e vê a sra. pelo ar.
- Um ponto de mira, mas se eu não abria a porta não acertava na mulher!!! - diz o alentejano.


Um alentejano casou com uma ganda mula duma sueca e cinco anos depois quando estavam a comemorar o aniversário de casamento o alentejano resolve confessar uma coisa à sua mulher:
- Sabes, querida, eu nunca te tinha dito isto antes porque não sabia qual é que seria a tua reacção, mas acho que tenho mesmo que te confessar: É que eu sou daltónico...
- Pois é, amor, eu também tenho uma coisa para te confessar: Eu não sou sueca, sou preta!


Encontravam-se um francês, um preto e um alentejano numa ilha deserta. O navio onde seguiam tinha-se afundado e já se encontravam na ilha à algum tempo..
Certo dia uma lâmpada dá à costa... Todos eles acreditavam nas velhas lendas e decidem friccionar a lâmpada para ver o que acontecia. E eis que aparece o génio da lâmpada, que como prova do seu agradecimento, decide dar-lhes três desejos -um a cada um.
O francês não hesita e diz:
- Génio... eu gostaria de voltar para Paris onde as mulheres são belas e o vinho fantástico...
Pufff... o francês desaparece..
O preto diz:
- O que ê gostar mesmo era voltar pra a América.. podê beber um cerveja no bar do bairro.. e poder encontrar os seus amiges.. enfim, voltar á civilização!!
E puff... Lá vai o preto para os 'states'!
Finalmente é a vez do alentejano:
- Ehhhh... ficar aqui sozinho é muito chato para mim... eu quero que os meus companheiros voltem para cá!


Um alentejano imigrado regressa à sua terra e resolve fazer a sua casinha. Contrata um engenheiro para acompanhar a obra, e um dia, estava já avançada a obra, foi ver a sua futura casinha. O engenheiro ao vê-lo, pergunta:
- Patrão, quer azulejos ou mosaicos?
- "Engenhero", azulejos, amarelejos, verdalejos, o que eu quero é muita cor.


Um alentejano recebe uma herança e resolve ir fazer um cruzeiro. Uma das animações a bordo era levada a cabo por um ilusionista. O alentejano assistia estupefacto aos seu números, nunca tinha visto nada parecido. A uma dada altura o barco choca com algo e sacode violentamente, o alentejano apanha com algo na cabeça e desmaia. Quando acorda, o barco tinha aberto um rombo e tinha ido ao fundo. Ele estava num dos barcos de salvação juntamente com o ilusionista. Diz o alentejano:
- Oiça lá, não acha que isto também já é de mais. Faça lá aparecer o barco.


Um lisboeta vai de carro e vê um alentejano empoleirado numa árvore como se fosse num Lamborghini (a alta velocidade). Anda mais um bocado e vê outro, e outro e outro. Finalmente vê um sentado numa árvore a ler um livro.
- Amigo, o que que aqueles tipos estão todos a fazer em cima das árvores ali atrás? Parece que estão num carro...
- Ai eles já aí vem? - diz ele fechando o livro e agarrando-se ao tronco.
- Deixa-me mas é cá fugir!


Um alentejano tinha os pais nas Américas, e constantemente pediam ao seu filho para os ir visitar. Um dia lá resolveu ir, comprou a passagem, fez as suas malas e despediu-se da mulher. Chega ao aeroporto, era um voo da PANAIR, olhou para o avião, deu meia volta e foi embora para casa.
A mulher muito admirado ao vê-lo de volta:
- Então homem, o que que te esqueceu!!??
- Não me esqueceu nada. Estava lá escrito no avião em letras bem grandes que era "pa na ir" e eu "na" fui.


Dois alentejanos querem assaltar uma quinta só que ela tem um guarda. Então andaram a investigar a ver quando lá não estava o guarda.
E lá chegou o dia certo e lá foram os dois. Vira-se um para o outro:
- Compadre vou saltar o muro e vocemecê fica aqui de vigia.
Só que nesse dia o guarda não tinha saído.
Vê o homem saltar o muro, esconde-se com um varapau e quando o intruso estava perto dá-lhe um grande murro. O compadre foge e salta o muro para o lado de fora, mas não querendo dar parte de fraco, de cara tapada diz para o companheiro:
- Ei compadre, salta ali dentro que te vais fartar de rir.
E o compadre lá foi. Ao vê-lo o guarda aplica-lhe o mesmo tratamento. Com a boca a sangrar, aquele foge para o lado de fora do muro, e também não querendo dar parte de fraco diz:
- Compadre, por si não sei, mas por mim eu ia-me embora senão morremos os dois aqui a rir.


No Alentejo era costume se colocar um par de cornos em cima do capôt dos automóveis. Um compadre queria enfeitar assim o seu carrito, e lembrou-se lá do seu compadre que criava vaquinhas e foi-lhe fazer uma visita.
- Compadre, eu queria uns cornos para enfeitar o meu carro, voce mecê não me arranja uns?
- Está bem compadre, quando eu matar uma vaquinha arranjo-lhe isso.
Duas semanas depois, estava o primeiro a passear na sua bicicleta e passa à porta do compadre e este chamo-o.
- Compadre, já tenho a encomenda que me pediu.
- Que maçada, agora estou com a bicicleta, como vou levar isso?
- Não faz mal. Vai a pé e leva a bicicleta numa mão e os cornos na outra.
E lá foi, pelo caminho passa por outro compadre e este diz-lhe:
- Ê compadre!!!! Não me diga que teve um acidente.


Dois Alentejanos resolvem ir a Lisboa passear! Quando chegam lá, o que resolvem fazer? Ir às "meninas". Chegam a um bordel, e depois de terem escolhido as "meninas", vão para o quarto.
Quando já estavam quentes e preparados para o "catra-pau-pimba", diz a "menina", ao dar-lhe uma camisinha para a mão:
- Olha tens que usar esta coisinha, está bem?
- Atão porquêi?
- Isto é para não ficarmos grávidas!
- Está bem, pode ser!
Bem, depois de terem acabado, foram embora para a terra. Encontram-se duas semanas mais tarde e diz um para o outro:
- O compadre, aquelas lisboetas pá! Aquilo é que foi.
- Se foi, ê dê duas trancadas, com ê nunca tinha dado na vida!
- Olhe lá, vocemecêi; importa-se qu'elas engravidem?
- Ê não! Quero lá saberi!
- Atão vamos tirar estas porras qu'há quinze dias qu'ê na mijo!


Um compadre de Mértola, vem a Lisboa e comprar um rádio para o seu automóvel. Ao regressar a Mértola, junta os compadres para lhes mostrar o rádio. Lá estavam todos juntos para ouvir o som do rádio do compadre e este não trabalhava.
- Ei compadre deixe-me lá ver o rádio que você na percebe é nada disso.
E lá se põe um dos compadres a estudar o rádio, e depois muito admirado diz.:
- É compadre. Vocemecê não está vendo estas letras aqui? AM e FM? Antes de Mértola, Fora de Mértola!!! Este rádio não trabalha em Mértola, compadre.


Um alentejano foi a um concurso na TV e o apresentador pergunta-lhe:
- De certeza que você sabe esta! Como se chamam os habitantes de Évora?
Após alguns minutos de reflexão, o alentejano responde:
- Todos todos nam sei...


Um alentejano e dois homens estão a conversar. Diz um dos homens:
- A coisa mais rápida do mundo é o pensamento. Basta pensar e já está .
- Não é nada. É a luz basta ligar o interruptor e já está. - diz o outro.
Finalmente, responde o alentejano:
- Não é nada disso. É a caganeira. Ainda ontem à noite nem tive tempo de pensar , quanto mais ligar a luz e borrei-me todo!!!!!!!


Estão dois alentejanos encostados a um chaparro à beira da estrada, quando passa um automóvel a grande velocidade e deixa voar uma nota de 10 contos que vai cair no outro lado da estrada. Passados cinco minutos, diz um alentejano para o outro:
- Olha lá Manel, aquela coisa verde que vai ali a esvoaçar não é uma nota de 10.000$00?
- É verdade, é mesmo... Ah Manel, se o vento soprar nesta direcção que grande jantarada vamos nós ter hoje, homem...


Um alentejano vai ao médico e este receita-lhe uns supositórios que o alentejano compra numa farmácia. Algum tempo depois encontram-se e o médico pergunta:
- Então, que tal se tem dado?
- Olhi, dôtôri, ê custa-mi munto é a ingulir aquelas côzas!
- Mas você toma-os pela boca???
- Queria quê os metêssi no cu, não?


Um turista chega a beira de um alentejano e pergunta-lhe:
- Já nasceu aqui algum grande homem?
- Na senhori. Aqui só nascem crianças!...


Um alentejano chega a casa a correr e exclama:
- Maria, ganhei o totoloto. Faz as malas.
- E levo roupa de verão ou de inverno?
- Leva todas, vais para casa da tua mãe!
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:33 pm    Post subject: Reply with quote

Um alentejano estava parado na esquina, quando um estranho chega e pergunta-lhe:
- Por favor, o senhor viu alguém a dobrar esta esquina agora há pouco?
- Não, senhor - responde o português - Quando cheguei aqui, ela já estava dobrada!


- Qual é o seu nome?
- Joaquim Manuel Gonçalves
- De onde és?
- Évora.
- Que parte?
- Eu inteiro, ora!


Um alentejano entra no elevador e o ascensorista pergunta:
- Para que andar o senhor vai?
- Qualquer um. De qualquer maneira, já errei o prédio!


Lançaram o cinema 180 graus no Alentejo. Foi a maior festa na entrada para a primeira sessão. Mas no fim do filme ninguém saia, aí o compadre Camilo, o dono, foi ver e estavam todos mortos... Fez então uma segunda sessão. No fim também estavam todos mortos... Tentou uma terceira e não deu certo, todos morreram... Aí, Camilo comenta:
- Assi nã dá...vou ter que diminuire a temperatura...


Um alentejano entra para a Aeronáutica, na divisão de pára-quedismo. Recebe a primeira aula prática:
- Estamos a dois mil metros de altura. O seu equipamento foi todo conferido. O senhor saltará por aquela porta. Ao puxar a primeira cordinha, o pára-quedas se abrirá. Se isso não acontecer, o que é pouco provável, puxe a segunda cordinha. Se ainda assim o pára-quedas não se abrir, o que é improbabilíssimo, puxe a terceira cordinha e ele abrir-se-á. Lá embaixo, haverá um jipe à sua espera, para levá-lo de volta ao quartel.
O alentejano salta. Puxa a primeira cordinha e o pára-quedas não se abre, puxa a segunda, nada. Puxa a terceira e nem assim o equipamento funciona. Ele começa a ficar preocupado:
- Ai, Jesus! Agora só falta o jipe não estar lá embaixo!


Um alentejano sofria já há muitos anos de um mal singular. Era só tomar um gole de café e sentia uma forte pontada no olho esquerdo. Não havia remédio que o curasse. E o pior é que ele adorava café. Até que um dia, um médico, amigo da família, o aconselhou:
- Oh, Joaquim! Por que não experimentas tirar a colherinha de dentro da chávena?


No alentejo, após um incêndio num pequeno prédio, os bombeiros, verificando os destroços, encontram apenas um morto. E justamente o avô de um conterrâneo , que estava de cabeça para baixo, com o dedo indicador apontando para um dos cantos da sala. Ao seu lado, um extintor de incêndio, com a seguinte instrução:
"Em caso de incêndio, vire de cabeça para baixo e aponte para a chama".


No elevador, estão um alentejano e um casal desconhecido. De repente, o alentejano solta um estrondoso peido. O outro, claro, reclama:
- O senhor não tem vergonha? Fazer isso na frente de minha mulher?
- Oh! Desculpe! Eu não sabia que era a vez dela.


O Ti Manel presenteia a filha, moça também alentejana, com um casaco de pele de raposa prateada. Satisfeitíssima, ela afaga o presente com as mãos comentando:
- Como pode uma coisa tão maravilhosa vir de um animal tão pequeno, sem aparência, totalmente insignificante...
- Alto lá! Se tu não me queres agradecer, vá lá. Mas também não precisas de ofender!...


Dois Lisboetas foram pela primeira vez ao Alentejo. Quando iam pa assar por um homem que estava sentado à porta a olhar para eles, para não ficarem indifrentes dizem:
- Bom dia! Têm belas terras por aqui.
E o alentejano respondeu:
- Sim, belas terras, mas não dão nada.
- Não dão nada como? Se plantar um tomateiro aqui de certeza que dá...
-Ah! Bom! Se plantar... é claro.


Estavam dois alentejanos no mato e encontram uma espingarda com dois canos. Enquanto um deles olhava para dentro dos canos, o outro puxa o gatilho:
"Pummmm!"
O que puxou o gatilho olha para o outro e diz:
-Ó COMPADRE! Não faça essa cara que eu também me assustei!


Dois amigos encontram-se na rua e um pergunta ao outro:
- Sabes qual é o grande acontecimento de 1998?
- Claro - diz o outro - É a EXPO'98!
- Certo e o de 1999?
- Ah, isso não sei, qual é?
- É fácil, os alentejanos chegam à EXPO'98!


Chega o filho a casa e conta ao pai alentejano:
- Ó pai! Nã sabes o que eu hoje fiz: vim a correr atrás da camioneta e poupei 200$00!
- Ó filho! És muito burro! Se tens corrido atrás do taxi poupavas 500$00!


Um alentejano vai à praia para se bronzear. Deita-se na areia, adormece e quando acorda, vê um negro ao lado dele a apanhar sol.
- Oh compadri, há quanto tempo é que está cá?
- Dois dias, responde o homem.
Responde o alentejano:
- Porra! E eu que era pra ficar cá 15 dias!


Um rico lavrador alentejano ofereceu um Mercedes ao filho quando este fez o exame de condução com sucesso.
O filho, entusiasmado com a sua nova máquina, pediu ao pai se o deixava ir até Lisboa para experimentar o carro.
O pai chamou-lhe a atenção para a sua pouca experiência como condutor, mas, depois de muita insistência do filho, lá condescendeu. Havia contudo, imposto uma condição.
O filho quando chegasse a Lisboa devia telefonar imediatamente para não o deixar em cuidados.
O rapaz partiu para Lisboa e, ao fim de três horas, telefonou a dizer:
- Estás a ver pai... não houve problemas... Vou já voltar.
Passa-se um dia, dois dias, três dias... e o filho não deu mais notícias.
O lavrador andava desesperado. Ao fim do terceiro dia o filho apareceu.
- Rapaz... onde te meteste que me deixaste tão preocupado?
Ao que o filho respondeu :
- Meu pai... para lá foram tudo facilidades... mas para cá, todo este caminho de marcha-atrás... não é fácil não.


Numa aldeia alentejana o filho chega a casa, vindo da escola, com ar choroso.
O pai pergunta-lhe o que se passa, ao que responde o rapaz:
- O professor bateu-me.
- Então porquê? - pergunta o pai.
- O professor perguntou quem tinha descoberto o caminho marítimo para a Índia e eu disse que não tinha sido eu, meu pai. - responde o rapaz.
- E foste? - pergunta o pai.
- Eu não, meu pai.
À noite, na taberna da aldeia, o pai indignado, comenta com o seu compadre que era polícia na PIDE :
- Já viste isto? Amanhã tenho que ir à escola esclarecer um assunto. Se há coisa que os meus rapazes não são é mentirosos. Se o moço disse que não foi ele é porque não foi...
No dia seguinte, quando o homem se preparava para ir à escola, aparece-lhe o compadre da polícia política e diz-lhe :
- Já está tudo esclarecido, esta noite apertei com um dos presos políticos que temos engavetados e ele confessou... Foi ele que descobriu o caminho marítimo para a Índia, bem podes garantir lá a esse professor...


Um alentejano encontrou Deus e preguntou-lhe:
- Senhor o que é para ti um segundo?
- Para mim um segundo é um milhão de horas.
- E Senhor, o que é para ti um escudo?
- Para mim um escudo são milhões de escudos...
Então o alentejano todo empolgado pediu:
- Senhor, dá-me um escudo?
- Oh meu filho, espera só um segundinho...


Estavam dois alentejanos sentados numa esplanada e pedem duas Coca-Colas. Um deles pega na sua cola, deita-a no copo e, depois, amassa a lata toda. O outro pega na lata, sopra com força e endireita-a . Passado um pouco o outro diz:
- Compadre, tenhao aí o carro do meu primo que está cá de férias. Aquilo anda mesmo... Queres ir fazer um ralizito com o carro?
E foram para uma estrada cheia de curcas, a acelerar mesmo a fundo, mas não conseguiram fazer uma curva e espatifaram o carro.
Um deles sai, então, do carro e começa a soprar pelo tubo de escape e o outro diz:
- Então compadre, que está a fazer?
- É para ver se endireito o carro como a lata de coca-cola!
- Então meu compadre, está bêbado ou quê? Não vê que os vidros estão partidos?


Pai e filho alentejanos estão a conversar:
- Pai, porque é que eu sei contar até 100 e os meus coleguinhas só sabem contar até 50?
- Porque tu és o filho de um alentejano.
- Pai porque é que eu sei todas as letras do alfabeto e os meus coleguinhas ainda não sabem?
- Ora filho, porque tu és o filho de um alentejano.
- Pai porque é que o meu pénis é muito maior do que os dos meus coleguinhas?
- Porra filho! Tu tens 23 anos e eles apenas 4!!!


O que é que um aletejano espera depois da seca?
Que as vacas dêem leite em pó.
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:33 pm    Post subject: Reply with quote

Um alentejano vai a um restaurante, bate no balcão e pede:
- Por favor, sirva-me uma açorda e um copo de vinho!
Ao que o atendente responde:
- O senhor é alentejano, não é?
- Como descobriu? Foi por causa da açorda ou do roupa? - pergunta o alentejano admirado.
- Não... Nenhum dos dois... Simplesmente, porque aqui é um banco.


Um alentejano que morava numa casa à beira da praia encontra um pinguim à sua porta e fica espantado. Sem saber o que fazer com o bichinho, pergunta ao seu vizinho Joaquim:
- Ó Quim, este animalzinho apareceu de repente à porta de minha casa! O que devo fazer com ele?
E o Joaquim:
- Ó Manuel, você tem que pegar nele e levá-lo ao jardim zoológico!
O Manuel:
- Mas que óptima idéia, Joaquim! Obrigado!
No dia seguinte, o Joaquim vê o Manuel a chegar em casa. Levava o pinguim com uma coleirinha no pescoço. Admirado, pergunta ao vizinho:
- Ó Manuel, que diabo você está a fazer com este pinguim? Não o levou ao jardim zoológico?
E o Manuel, sorridente:
- Levei sim e ele adorou! Hoje, vou levá-lo ao cinema!


Diz um soldado alentejano ao seu comandante:
- Comandante! Estou a avistar tropas que se encaminham directamente ao nosso forte!
- São amigos ou inimigos, sentinela?
- Olhe, eu acho que são amigos. Vêm todos juntos...


O compadre Manuel vai visitar um velho navio de guerra. Num dos compartimentos, tropeça numa placa de bronze, onde se pode ler:
"Aqui tombou o Almirante Barroso"
E comenta:
- Não é de admirar. Eu também quase cai aqui!


- Sabe compadre, o doutor disse-me para beber um pouco de sumo de limão depois de um banho quente.
- E você bebeu-o?
- Qual quê?! Não consegui sequer acabar de beber toda aquela água quente.


Dois alentejanos resolvem ir de Lisboa até ao Brasil a nado:
- Está cansado compadre?
- Não!
- Então vamos continuar!
E continuaram até chegar no meio do caminho. Ao que o primeiro pergunta outra vez:
- Está cansado compadre?
- Um pouquito compadre!
- Pois vamos continuar!
E já no final da viagem, muito perto da costa brasileira:
- Então? Está cansado compadre?
- Muito!
- Então vamos voltar!


O amigo do compadre Ti Manel convida-o para uma festa:
- Estou a convidá-lo para a festa de quinze anos da minha filha.
- Está bem, compadre, eu irei. Mas ficarei no máximo uns dois anos.


Um alentejano guiava o seu carro, quando de repente um dos pneus rebenta mesmo em frente a um hospício. Ele desce e tira as porcas da roda, mas elas escorregam para dentro de um bueiro. Um dos internados assiste a esta cena do lado de dentro das grades do manicómio e aconselha ao alentejano:
- Tire uma porca de cada uma das três rodas para segurar a que ficou solta, até chegar a um posto.
- Fenomenal! Muito boa idéia. Obrigado! Olhe, eu nem sei porque é que está aí dentro.
- Eu estou aqui porque sou doido, não porque sou burro!


O carro de um alentejano enguiça e ele vai com o seu filho mais pequeno ao mecânico. Após verificar o motor do velho carro, o mecânico diz:
- O problema está no freio. Vou ter que mexer no burrinho.
O pai puxa o garoto para trás e grita:
- Não, senhor! No garoto ninguém mexe!


Um alentejano vai ao estrangeiro e lembra-se de mandar uma recordação à mulher. Passeando pelas ruas encontra uma caixa de fósforos tamanho família lindamente enfeitada. Compra-a, empacata-a e envia-a para a mulher. Já de volta, pergunta à mulher:
- Então Maria, gostaste do presente que te enviei?
- Ó querido, gostar eu gostei, mas nenhum dos fósforos funciona!
- Ó Maria! Tu não deves saber usá-los! Eu testei-os um por um e todos funcionaram!


Um grupo de cientistas alentejanos começa uma profunda pesquisa sobre os aracnídeos... Pegam numa aranha e dizem:
- Ande aranha.
E depois escrevem "A aranha andou." Depois cortam uma perna à aranha e repetem a ordem. E ela meio manca lá conseguiu andar... Então os cientistas apontaram: "Uma aranha sem uma perna anda"
Intrigados os alentejanos continuam a sua pesquisa e cortam de cada vez mais uma perna do pobre aracnídeo, tirando as mesmas conclusões, até que só sobra uma perna. Então, mais uma vez dizem:
- Ande aranha!
E a aranha rastejando andou com muita dificuldade. E eles escreveram os resultados. Cortam então a última perna deixando a aranha sem nenhum. Repetem mais uma vez:
- Ande aranha..!
E ela evidentemente não se mexeu.... Conclusão final:
"Depois de cortar a última perna de um aracnídeo este fica surdo"


O filho de um alentejano pede ao pai:
- Pai, deixa-me ir à rua para ver o eclipse?
O alentejano coçou o bigode, olhou bem para o filho e, com um ar autoritário, respondeu:
- Está bem, mas não te chegues muito perto...


Um alentejano, doente, faz uma visita ao médico. Este coloca o estetoscópio nas costas do paciente e ordena:
- Diga três vezes 33!
O alentejano nada... o médico ordena novamente:
- Diga três vezes 33!
O alentejano muito quieto aparenta um esforço enorme. O médico, irritado, diz:
- Vamos, então? Diga três vezes 33!
Finalmente, o alentejano, extenuado, responde:
- 99... ufa!!


Um compadre chega a uma farmácia e estranha quando vê um dos seus amigos alentejanos, o dono da farmácia, com um supositório atrás da orelha:
- Oh Manel, o que fazes com esse supositório atrás da orelha?
- Supositório?! Que supositório?
- Esse que está atrás de tua orelha.
- Ai Jesus, onde será que eu coloquei a caneta?


Um portuense, um lisboeta, um trás-montano e um alentejano foram condenados à morte por fuzilamento. Foram buscar o primeiro, o portuense para ser fuzilado:
- Preparar. Apontar. F...
- Cuidado! Terramoto! - gritou ele e começaram todos a fugir incuindo ele. Depois de recuperarem do susto chegou a vez do lisboeta:
- Preparar. Apontar. F...
- Cuidado! Maremoto!
E sucedeu exactamente a mesma coisa e o lisboeta consegui fugir. Chegou a vez do um trás-montano:
- Preparar. Apontar. F...
- Cuidado! Furacão!
Fogem todos e o trás-montano também escapa. Quando chega a vez do alentejano, ele aflito começa também a pensar num meio de fugir:
- Preparar............(o alentejano tentava pensar desesperadamente num meio de fuga)
- Apontar....(pensa o alentejano: "Ora terra.... mar... vento... o que é que falta?)
- F...
- FOGO! (grita ele)


Um alentejano recebeu um pijama e gostou tanto, tanto que só tirava para dormir!


Num inquérito perguntaram a um alentejano:
- Você acha que os padres devem casar-se?
- E porque não? - responde o homem - Se eles se amam...


Havia um grande tumulto na praça. Uma porção de genteaglomerava-se em torno de um corpo estendido no chão. Um alentejano, que era baixinho, estava curioso para ver o acidentado, mas não conseguia ver através da multidão. De repente, teve uma idéia:
- Com licença! Com licença! Deixem-me passar! Eu sou parente do acidentado!
Todos foram abrindo espaço para o homem passar. Quando este chega ao meio da roda, dá de caras com um jumento que acabara de ser atropelado.


Uma alentejana, depois do quarto filho, reclama com o marido:
- Querido, não quero ter mais filhos!
- Porquê?
- Eu não quero chineses aqui em casa!
- Chineses?
- É, nunca ouviste dizer que de cada cinco crianças que nascem no mundo, uma é chinesa?


Sabem a diferença entre um alentejano burro e um alentejano inteligente, numa sala de aula?
O burro escreve no caderno tudo o que o professor escreve no quadro negro e quando o professor apaga o quadro, ele apaga o caderno também!
Já o inteligente não escreve nada porque sabe que o professor vai apagar de qualquer maneira!
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:34 pm    Post subject: Reply with quote

Sabem porque e que normalmente os alentejanos tem uma grande barriga?
É para os lisboetas mamarem a sombra!!

Sabem como é que os alentejanos controlam a natalidade?
Atiram pedras às cegonhas.

E sabem como e que os lisboetas controlam a natalidade??
Atiram pedras aos alentejanos!!!

Sabem o que è que os alentejanos vão fazer a lisboa???
Vão às putas.

E sabem o que que os lisboetas vão fazer ao alentejo???
Vão ver os pais.


Um grupo de lisboetas resolve vir caçar para o alentejo, um deles bebe uns copos ao jantar e decide dar uma volta pelas redondezas, avista uma feira e foi lá dar uma vista de olhos, foi direito a uma barraca daquelas de tiro á pressão de ar, e resolve afinar a pontaria, deu um montão de tiros e não conseguia partir nenhuma fita, até que por acaso partiu uma e exigiu o brinde correspondente.
Por detrás do balcão estava um casal de alentejanos, daqueles dos ferrenhos. A mulher para o marido:
- Eu não te disse Manel que este havia de dar tantos tiros que ainda acertava sem querer numa fita. E agora o que lhe damos?
- Ora ele está bêbado, embrulha-lhe o cágado num jornal e dá-lho que ele não nota.
E assim foi, o lisboeta marchou-se com o cágado embrulhado, todo contente, nem refilou. Ao fim de meia hora, a mulher vê vir o lisboeta de caras á barraca, mas já com os amigos. A mulher para o marido:
- Manel foge que eles ai vêem.
- Pode ser que arrebentem.
Qual foi a surpresa do casal, quando o lisboeta chegou e pediu de novo a pressão de ar. Começou aos tiros, depois de ter derrubado o numero de fitas correspondente ao nº de amigos, exclamou:
- Venham dai mais quatro sandes, mas estas minha senhora, se não se importa, que sejam com pão de hoje, que a outra estava um bocadinho dura.


Dois alentejanos abalam até à capital. Passearam e depois foram jantar. Entraram num café, sem saberem muito bem o que pedir para comer.
- Que é que se petisca por aqui, compadre?
- Nao sei...Mas diz ali num letreiro que se comem cachorros quentes.
- Então vamos pedir dois.
Assim fizeram. Chegados estes, exclamou um deles:
- Veja lá a parte do cão que nos calhou!


Você sabe porque é que os Alentejanos dizem "Lete" em vez de "Leite"?
É porque precisam do "i" para o caféi...


Duas alentejanas decidiam o que iam pedir ao Pai Natal:
- Eu vou pedir uma máquina de lavar a roupa. E tu?
- Eu vou pedir um Tampax...
- O que é isso?!?
- Nan sei, mas da para andar de cavalo, tomar banho na praia, fazer os trabalhos de casa.


Estavam cinco personagens sentadas em volta duma mesa, na qual se encontrava um queijo.
As personagens eram:
- Super Homem
- Homem Aranha
- Alentejano Burro
- Bart Simpson
- Alentejano Esperto
Apagaram-se as luzes e quando se acenderam o queijo tinha desaparecido.
Quem foi que o comeu ?...
O alentejano burro ! Mas porquê ?
O resto säo tudo personagens ficticias !


Um agricultor alentejano ouve falar do método de inseminação artificial e curioso resolve adoptá-lo. Contacta um especialista da capital que de pronto se encontra com ele para efectuar a operação. Chegado à quinta o especialista diz para o nosso amigo:
- Vou precisar de água a ferver, uma toalha lavada e um prego, está bem?...
- Certo, Sr. doutor. Entretanto aproveite para conhecer as redondezas enquanto eu lhe preparo as coisas.
Mais tarde, o especialista retorna ao celeiro. O agricultor satisfeito diz:
- Aqui tem a sua aguinha, a sua toalhinha e o prego..., bom o prego não encontrei nenhum, mas pode pendurar as suas calças em qualquer lado...


Porque é que os Alentejanos tem duas camas no quarto ?
Uma é para dormirem e a outra é para descansarem um bocadinho quando acordam.


Estava um alentejano à procura da palavra"lógica" num dicionário. Um outro pergunta-lhe:
- Mas o que está procurando aí?
- Estou a ver se descubro o que é que quer dizer lógica.
- Mas isso não tem nada que saber, por exemplo. Você tem um aquário em casa?
- Tenho.
- Ora o que lhe faz lembrar o aquário?
- O mar.
- E o que lhe faz lembrar o mar?
- Peixes.
- E os peixes o que lhe lembram?
- Hummm... uma sereia, uma louraça boazona.
- Então é lógico que o compadre não é maricas.
Todo satisfeito visita um outro compadre:
- Compadre, compadre, descobri o que é a lógica.
- Lógica? Mas o que é isso?
- É assim compadre. Tens um aquário em casa?
- Não.
- Então é lógico que és maricas.


Dois compadres conversavam acerca do que gostavam de ter e um deles diz:
- Eu gostava de ter um burro, uma grua e um sapo.
- Mas para quê isso?
- O burro para não andar a pé, a grua para me por em cima do burro e o sapo para por ao pé das orelhas do burro a fazer crhs, chrs, chrs.


Porque é que um alentejano cava a terra sentado?
É que já experimentou deitado e não dava muito jeito.


Um fiscal sanitário entra numa tasca no alentejo, chega-se ao pé de três compardres e pergunta ao primeiro:
- Você tem alguns animais na sua exploração?
- Sim, tenho lá uns porquinhos.
- E o que é que você lhes dá para comer?
- Dou-lhes restos, cascas de batata, lavagens....
- Está multado. Então alimenta os porcos com restos e depois as pessoas vão comer a carne dos porcos. É um perigo para a saúde pública.
- E você? Tem animais também? - pergunta ao segundo.
- Sim, também tenho porcos.
- E o que é que eles comem?
- Cenouras, coves, repolhos, só produtos frescos.
- Está multado. Então um quarto do mundo passa fome e você dá produtos frescos aos porcos?
- E você, que animais têm?
- Porcos também.
- E o que é que eles comem?
- Não sei.
- Não sabe como?
- Dou-lhes dinheiro e eles vão comer aquilo que querem.


Porque é que os alentejanos nunca vêm televisão à quarta-feira à noite?
Porque está "lotação esgotada".


Um alentejano vai de visita à União Soviética, e resolve ir caçar pombos para a zona de Chernobyl.
Um russo que o vê alerta-o.
- Você não pode comer essas pombos. Têm radioactividade.
- Não tem não. - dito isto pega num pombo e aproxima-o do ouvido.
- Rádio não tem. - depois atira-o ao chão.
- Não se mexe, de modo que actividade também não.


Porque é que os alentejanos usam suspensórios azuis e amarelos?
Para segurarem as calças.


Dois alentejanos fumam 10 charros e diz um para o outro:
- Ainda na bateu!
O outro todo mocado diz:
- Na faz mal ainda tenho dois paralelos para queimar!
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:37 pm    Post subject: Reply with quote

Um alentejano estava parado na esquina, quando um estranho chega e pergunta-lhe:
- Por favor, o senhor viu alguém a dobrar esta esquina agora há pouco?
- Não, senhor - responde o português - Quando cheguei aqui, ela já estava dobrada!


- Qual é o seu nome?
- Joaquim Manuel Gonçalves
- De onde és?
- Évora.
- Que parte?
- Eu inteiro, ora!


Um alentejano entra no elevador e o ascensorista pergunta:
- Para que andar o senhor vai?
- Qualquer um. De qualquer maneira, já errei o prédio!


Lançaram o cinema 180 graus no Alentejo. Foi a maior festa na entrada para a primeira sessão. Mas no fim do filme ninguém saia, aí o compadre Camilo, o dono, foi ver e estavam todos mortos... Fez então uma segunda sessão. No fim também estavam todos mortos... Tentou uma terceira e não deu certo, todos morreram... Aí, Camilo comenta:
- Assi nã dá...vou ter que diminuire a temperatura...


Um alentejano entra para a Aeronáutica, na divisão de pára-quedismo. Recebe a primeira aula prática:
- Estamos a dois mil metros de altura. O seu equipamento foi todo conferido. O senhor saltará por aquela porta. Ao puxar a primeira cordinha, o pára-quedas se abrirá. Se isso não acontecer, o que é pouco provável, puxe a segunda cordinha. Se ainda assim o pára-quedas não se abrir, o que é improbabilíssimo, puxe a terceira cordinha e ele abrir-se-á. Lá embaixo, haverá um jipe à sua espera, para levá-lo de volta ao quartel.
O alentejano salta. Puxa a primeira cordinha e o pára-quedas não se abre, puxa a segunda, nada. Puxa a terceira e nem assim o equipamento funciona. Ele começa a ficar preocupado:
- Ai, Jesus! Agora só falta o jipe não estar lá embaixo!


Um alentejano sofria já há muitos anos de um mal singular. Era só tomar um gole de café e sentia uma forte pontada no olho esquerdo. Não havia remédio que o curasse. E o pior é que ele adorava café. Até que um dia, um médico, amigo da família, o aconselhou:
- Oh, Joaquim! Por que não experimentas tirar a colherinha de dentro da chávena?


No alentejo, após um incêndio num pequeno prédio, os bombeiros, verificando os destroços, encontram apenas um morto. E justamente o avô de um conterrâneo , que estava de cabeça para baixo, com o dedo indicador apontando para um dos cantos da sala. Ao seu lado, um extintor de incêndio, com a seguinte instrução:
"Em caso de incêndio, vire de cabeça para baixo e aponte para a chama".


No elevador, estão um alentejano e um casal desconhecido. De repente, o alentejano solta um estrondoso peido. O outro, claro, reclama:
- O senhor não tem vergonha? Fazer isso na frente de minha mulher?
- Oh! Desculpe! Eu não sabia que era a vez dela.


O Ti Manel presenteia a filha, moça também alentejana, com um casaco de pele de raposa prateada. Satisfeitíssima, ela afaga o presente com as mãos comentando:
- Como pode uma coisa tão maravilhosa vir de um animal tão pequeno, sem aparência, totalmente insignificante...
- Alto lá! Se tu não me queres agradecer, vá lá. Mas também não precisas de ofender!...


Dois Lisboetas foram pela primeira vez ao Alentejo. Quando iam pa assar por um homem que estava sentado à porta a olhar para eles, para não ficarem indifrentes dizem:
- Bom dia! Têm belas terras por aqui.
E o alentejano respondeu:
- Sim, belas terras, mas não dão nada.
- Não dão nada como? Se plantar um tomateiro aqui de certeza que dá...
-Ah! Bom! Se plantar... é claro.


Estavam dois alentejanos no mato e encontram uma espingarda com dois canos. Enquanto um deles olhava para dentro dos canos, o outro puxa o gatilho:
"Pummmm!"
O que puxou o gatilho olha para o outro e diz:
-Ó COMPADRE! Não faça essa cara que eu também me assustei!


Dois amigos encontram-se na rua e um pergunta ao outro:
- Sabes qual é o grande acontecimento de 1998?
- Claro - diz o outro - É a EXPO'98!
- Certo e o de 1999?
- Ah, isso não sei, qual é?
- É fácil, os alentejanos chegam à EXPO'98!


Chega o filho a casa e conta ao pai alentejano:
- Ó pai! Nã sabes o que eu hoje fiz: vim a correr atrás da camioneta e poupei 200$00!
- Ó filho! És muito burro! Se tens corrido atrás do taxi poupavas 500$00!


Um alentejano vai à praia para se bronzear. Deita-se na areia, adormece e quando acorda, vê um negro ao lado dele a apanhar sol.
- Oh compadri, há quanto tempo é que está cá?
- Dois dias, responde o homem.
Responde o alentejano:
- Porra! E eu que era pra ficar cá 15 dias!


Um rico lavrador alentejano ofereceu um Mercedes ao filho quando este fez o exame de condução com sucesso.
O filho, entusiasmado com a sua nova máquina, pediu ao pai se o deixava ir até Lisboa para experimentar o carro.
O pai chamou-lhe a atenção para a sua pouca experiência como condutor, mas, depois de muita insistência do filho, lá condescendeu. Havia contudo, imposto uma condição.
O filho quando chegasse a Lisboa devia telefonar imediatamente para não o deixar em cuidados.
O rapaz partiu para Lisboa e, ao fim de três horas, telefonou a dizer:
- Estás a ver pai... não houve problemas... Vou já voltar.
Passa-se um dia, dois dias, três dias... e o filho não deu mais notícias.
O lavrador andava desesperado. Ao fim do terceiro dia o filho apareceu.
- Rapaz... onde te meteste que me deixaste tão preocupado?
Ao que o filho respondeu :
- Meu pai... para lá foram tudo facilidades... mas para cá, todo este caminho de marcha-atrás... não é fácil não.


Numa aldeia alentejana o filho chega a casa, vindo da escola, com ar choroso.
O pai pergunta-lhe o que se passa, ao que responde o rapaz:
- O professor bateu-me.
- Então porquê? - pergunta o pai.
- O professor perguntou quem tinha descoberto o caminho marítimo para a Índia e eu disse que não tinha sido eu, meu pai. - responde o rapaz.
- E foste? - pergunta o pai.
- Eu não, meu pai.
À noite, na taberna da aldeia, o pai indignado, comenta com o seu compadre que era polícia na PIDE :
- Já viste isto? Amanhã tenho que ir à escola esclarecer um assunto. Se há coisa que os meus rapazes não são é mentirosos. Se o moço disse que não foi ele é porque não foi...
No dia seguinte, quando o homem se preparava para ir à escola, aparece-lhe o compadre da polícia política e diz-lhe :
- Já está tudo esclarecido, esta noite apertei com um dos presos políticos que temos engavetados e ele confessou... Foi ele que descobriu o caminho marítimo para a Índia, bem podes garantir lá a esse professor...


Um alentejano encontrou Deus e preguntou-lhe:
- Senhor o que é para ti um segundo?
- Para mim um segundo é um milhão de horas.
- E Senhor, o que é para ti um escudo?
- Para mim um escudo são milhões de escudos...
Então o alentejano todo empolgado pediu:
- Senhor, dá-me um escudo?
- Oh meu filho, espera só um segundinho...


Estavam dois alentejanos sentados numa esplanada e pedem duas Coca-Colas. Um deles pega na sua cola, deita-a no copo e, depois, amassa a lata toda. O outro pega na lata, sopra com força e endireita-a . Passado um pouco o outro diz:
- Compadre, tenhao aí o carro do meu primo que está cá de férias. Aquilo anda mesmo... Queres ir fazer um ralizito com o carro?
E foram para uma estrada cheia de curcas, a acelerar mesmo a fundo, mas não conseguiram fazer uma curva e espatifaram o carro.
Um deles sai, então, do carro e começa a soprar pelo tubo de escape e o outro diz:
- Então compadre, que está a fazer?
- É para ver se endireito o carro como a lata de coca-cola!
- Então meu compadre, está bêbado ou quê? Não vê que os vidros estão partidos?


Pai e filho alentejanos estão a conversar:
- Pai, porque é que eu sei contar até 100 e os meus coleguinhas só sabem contar até 50?
- Porque tu és o filho de um alentejano.
- Pai porque é que eu sei todas as letras do alfabeto e os meus coleguinhas ainda não sabem?
- Ora filho, porque tu és o filho de um alentejano.
- Pai porque é que o meu pénis é muito maior do que os dos meus coleguinhas?
- Porra filho! Tu tens 23 anos e eles apenas 4!!!


O que é que um aletejano espera depois da seca?
Que as vacas dêem leite em pó.
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spetsnaz
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PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:48 pm    Post subject: Reply with quote

temos ke animar isto
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969 Gold -

PostPosted: Wed Mar 08, 2006 6:48 pm    Post subject: Reply with quote

ainda n tenho ideas mas....
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969 Gold -

PostPosted: Thu Mar 09, 2006 7:27 am    Post subject: Reply with quote

PADRE ANTÓNIO VIEIRA


NESTE MUNDO HÁ MUITAS MISÉRIAS QUE NÃO SÃO IGNORÂNCIAS, E NÃO HÁ IGNORÂNCIA QUE NÃO SEJA MISÉRIA...NESTE MUNDO HÁ MUITAS MISÉRIAS QUE NÃO SÃO IGNORÂNCIAS, E NÃO HÁ IGNORÂNCIA QUE NÃO SEJA MISÉRIA...


QUANDO TUDO ACONTECEU...

1608: A 6 de Fevereiro, nasce em Lisboa António Vieira. – 1614: Aos 6 anos parte para o Brasil, com família; seu pai fora nomeado escrivão da Relação na Baía. – 1623: Aluno do Colégio dos Jesuítas na Baía, sente vocação religiosa. – 1624: Os holandeses ocupam a cidade; os jesuítas, com Vieira, refugiam-se numa aldeia do sertão. – 1633: Prega pela primeira vez. – 1635: É ordenado sacerdote, é Mestre em Artes e exerce a função de pregador. 1638: Pronuncia nos anos seguintes alguns dos seus mais notáveis Sermões. – 1641: Parte para Portugal na embaixada de fidelidade ao novo rei; é preso em Peniche no desembarque; torna-se amigo e confidente de D. João IV. – 1642: Prega na Capela Real; publica um sermão avulso. – 1643: Na "Proposta a El-Rei D. João IV "declara-se favorável aos cristãos novos e apresenta um plano de recuperação económica. – 1644: Nomeado pregador régio. – 1646: Inicia actividade diplomática indo à Holanda. – 1647: Vai a França e fala com Mazarino. – 1648: Emite um parecer sobre a compra de Pernambuco aos holandeses; defende a criação da província do Alentejo. – 1649: É ameaçado de expulsão da Ordem dos Jesuítas, mas D. João IV opõe-se. – 1650: Vai a Roma, para contratar o casamento de D. Teodósio. – 1652: Parte para o Brasil como missionário no Maranhão. – 1654: Sermão de Santo António aos peixes; embarca para Lisboa a fim de obter novas leis favoráveis aos índios. - 1655: Prega na capital, entre outros, o Sermão da Sexagésima; regressa ao Maranhão com as novas leis. – 1659: Escreve Esperanças de Portugal - V Império do mundo. – 1661: É expulso, com os outros jesuítas, do Maranhão, pelos colonos. – 1662: Golpe palaciano que entrega o governo a D. Afonso VI; desterro no Porto. – 1663: Desterro para Coimbra; depõe no Santo Ofício sobre a sua obra Esperanças de Portugal. – 1664: Escreve a História do Futuro; adoece gravemente. – 1665: É preso pela Inquisição, depois mantido em custódia. – 1666: Entrega a sua defesa ao Tribunal; é interrogado inúmeras vezes. – 1667: É lida a sentença que o priva da liberdade de pregar; D. Afonso VI é afastado do trono. – 1668: É mantido em custódia em Lisboa; pazes com Castela; é amnistiado, mas impedido de falar ou escrever sobre certas matérias. - 1669 - Chega a Roma, prega vários Sermões que lhe dão grande notoriedade na Corte Pontifícia e na da Rainha Cristina; combate os métodos da Inquisição em Portugal; defende novamente os cristãos novos. – 1675: Breve do Papa que louva Vieira e o isenta da Inquisição; regressa a Lisboa. – 1679: Sai o primeiro volume dos Sermões; recusa o convite da Rainha Cristina para seu confessor. – 1681: Volta à Baía e aos trabalhos de evangelização. – 1683: Intervém activamente na defesa de seu irmão, Bernardo. – 1688: É nomeado Visitador Geral dos Jesuítas no Brasil. – 1691: Resigna ao cargo por força da idade e da falta de saúde. – 1697: Morre na Baía, a 18 de Julho, com 89 anos.



CRISTINA E OS PREGADORES

Vieira a pregar - Autor anónimo, sec. XVII


"Demócrito ria, porque todas as coisas humanas lhe pareciam ignorâncias; Heraclito chorava, porque todas lhe pareciam misérias: logo maior razão tinha Heraclito de chorar, que Demócrito de rir; porque neste mundo há muitas misérias que não são ignorâncias, e não há ignorância que não seja miséria".

Cristina sente vontade de aplaudir a tirada oratória que acaba de escutar. Não o faz porque quer manter o tom algo solene da reunião que ela própria provocou.

António Vieira prossegue o discurso, inflamado e lógico. Ouve-o atentamente, um colega jesuíta, o padre Jerónimo Catâneo. Poucos minutos antes, este defendera o riso de Demócrito perante os males do mundo - agora, Vieira, defende o pranto e as lágrimas de Heraclito perante os mesmos males.

Ambos tinham sido desafiados por Cristina Alexandra - um advogaria o riso, outro o choro.

O salão está repleto de personalidades convocadas pela ex-rainha da Suécia para ouvirem os dois renomados oradores sagrados.

Estamos em 1674. Há cerca de 20 anos, Cristina vive em Roma depois de ter abdicado do trono sueco e de se converter ao catolicismo. O seu palácio é um pólo de atracção de artistas, intelectuais e religiosos. Tal como acontecera em Estocolmo, a rainha, dotada de grande inteligência e cultura, a que se junta uma personalidade misteriosa e controversa, continua em Roma a rodear-se das figuras mais célebres da Europa, uma das quais fora Descartes falecido, em 1650, durante a sua estada na corte nórdica. A mesma rainha que, em 1641, acolheu uma embaixada de D. João IV que tratou de modo afável, reconhecendo o rei que em 1640 subira ao trono, depois de afastar os Filipes de Espanha. ( O povo português mantém, ainda hoje, uma expressão popular, "dar vivas à Cristina" que encontra a sua origem no entusiasmo com que recebeu o beneplácito da rainha ao novo rei ).

António Vieira está na cidade desde 1669 e a sua fama de pregador chega aos ouvidos de Cristina da Suécia. Na época, António Vieira prega em italiano, a rainha escuta alguns dos seus sermões e convida-o para seu pregador.

António Vieira recusa o convite. Porque, diz, é pregador do seu rei. E porque o que o trouxe a Roma não está completado, apesar dos cinco anos que leva de permanência. Mas, no ano seguinte, consegue, junto da Curia Romana, o seu objectivo. De imediato, volta a Portugal.



O PRIMEIRO NAUFRÁGIO



António Vieira aporta à Baía. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.


O pequeno António refugia-se nos braços da mãe. Vai agoniado. A caravela que transporta a sua família em direcção a S. Salvador da Baía no Brasil, balouça descontrolada na violência tempestuosa do mar. A bordo, como era comum na época, as condições são péssimas. Mal se dorme, tal a quantidade de parasitas de todo o género de que o barco está infestado. Mesmo na coberta os ratos disputam ruidosas correrias, enfiando-se nos espaços mais ínfimos. A água doce já está imprópria para consumo, sai verde e com cheiro nauseabundo. O peixe em salmoura e as carnes salgadas com que todos se alimentam estão prestes a apodrecer. Quase diariamente, a caravela é abalada pela movimentação dos marinheiros e das velas, tentando escapar à perseguição dos piratas holandeses. Não há a menor privacidade - passageiros e tripulação amontoam-se nos exíguos espaços disponíveis. E a viagem é longa, aproximadamente dois meses.

Já à vista da costa brasileira a embarcação estremece fortemente da popa à proa, tudo se parte no seu interior, o cavername parece ir despedaçar-se. É uma noite negra, povoada de faíscas e trovões, o mar revolta-se, os passageiros choram e gritam, acendem-se lanternas no negrume, o capitão dá ordens tonitruantes, nos porões os homens procuram detectar algum rombo. A caravela está encalhada nos baixios arenosos e vai adornando para estibordo. Pensa-se no pior.

Na manhã seguinte, o pequeno António solta-se da mãe. Quer ver tudo, saber como se safará a caravela. O dia amanhece com o sol em brasa, vêem--se, em frente, as florestas brasileiras, banhadas de luz dourada. Um batel puxado por remadores, consegue desencalhar o barco. Enfunadas as velas, dirige-se para o Sul e nos fins de Janeiro de 1615 aporta à Baía.

É aí que vai desembarcar a família Ravasco. O pai, Cristóvão Ravasco, a mãe Maria de Azevedo e os dois filhos, António de seis anos e o irmão mais novo, Bernardo. Tinham saído de Lisboa a 16 de Dezembro de 1614.

O futuro Padre António Vieira jamais esquecerá esta viagem penosa. Ora no sentido Portugal-Brasil, ora no de Brasil-Portugal, fá-la-á mais vezes e, praticamente em todas elas, sofrerá um naufrágio.



A VOCAÇÃO

Padre António Vieira evangelizando os índios brasileiros (Arquivo Ultramarino de Lisboa)


A 6 de Fevereiro de 1608 nasce António Vieira, na freguesia da Sé, em Lisboa. O pai, de origem modesta, provavelmente com ascendência africana, é destacado como funcionário para a Relação da Baía. Melhorava de vida e fugia à opressão filipina. António é baptizado na Sé, segundo parece na mesma pia baptismal em que o fora Fernando Bulhões, o famoso Santo António de Lisboa, por quem o futuro pregador jesuíta sempre manifestará grande admiração e devoção.

Logo à chegada à Baía, António é atacado de uma doença tropical e fica às portas da morte. Por milagre de Santo António ou da Senhora das Maravilhas, venerada na Sé da Baía, salva-se.

Na cidade e em todo o Brasil tem fama o Colégio da Companhia de Jesus. É nele que Cristóvão Ravasco inscreve o filho. Submetido à dura disciplina jesuíta, António não teve os pequenos prazeres da infância. Os educadores, de breviário e palmatória nas mãos, impuseram-lhe um tempo sombrio, acrescentado das constantes orações e do estudo forçado em silêncio absoluto.

Mas, no percurso de casa para o colégio, o jovem vai contactando com a realidade efervescente de uma cidade em plena expansão. É assim que vê os índios escravos, em plena rua, carregando e descarregando fardos, sob o chicote dos capatazes.

Não foi, de início, aluno brilhante. De compleição frágil, pálido, magro, grandes olhos, nariz fino, não se sente talhado para intensos esforços escolares. É, porém, de temperamento enérgico, tenaz. E, subitamente, por volta dos catorze anos, os jesuítas começam a descobrir-lhe a inteligência, a inesperada queda para escrever bem português, a facilidade com que domina o latim. Revela-se, igualmente um crente fervoroso, jejua todos os dias, reza, comunga, mas não se excede em fanatismos - conhece, todavia, em grau elevado as Escrituras, sobretudo as partes referentes aos Profetas que lhe suscitam enorme atracção.

Aos quinze anos, segundo ele próprio escreve, após ouvir um Sermão em que o pregador evoca as penas do inferno, sente-se tocado pela vocação. Quer professar, ser jesuíta. Opõe-se o pai, com veemência. Mas a 5 de Maio de 1623 foge de casa e pede asilo aos padres da Companhia de Jesus. Cristóvão Ravasco resiste quanto pode - mas não pode contrariar a autoridade e força dos jesuítas. Cede.

António Vieira redobra o seu interesse pelos estudos, passa a ser o melhor aluno em todas as disciplinas. Aos dezasseis anos encarregam-no de redigir em latim o relatório anual da província jesuíta que deverá ser enviado ao Geral da Companhia. Aos dezoito anos é nomeado professor de retórica no Colégio de Olinda.

Mas não são estes os sonhos do jovem. Mais do que para a reflexão, sente-se tocado pelo desejo de acção: quer ser pregador, missionário, apóstolo, converter os incrédulos, combater o erro e trazer para a fé católica os índios do interior.

Em princípios de 1624 os holandeses atacam a Baía, tomam-na, saqueiam a cidade, violam as mulheres indígenas. Os brancos fogem para o sertão. Os jesuítas fazem o mesmo.

E eis António Vieira numa aldeia, em contacto directo com os índios, aprendendo-lhes as línguas, conhecendo-lhes os costumes, admirando o modo de vida, colocando-se a seu lado para os defender de todos os vilipêndios, torturas e humilhações. Está onde sempre desejou.

Ver-se-á que esta vocação juvenil se manterá por toda a vida. Mas, durante dezenas de anos, o apelo da acção, da intervenção no mundo, sofrerá uma radical mudança de rumo.



ÊXITOS E FRACASSOS NA POLÍTICA



D. João IV restaura a independência de Portugal. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.







Mercado de escravos no Recife - original de Zacharias Wagener, Thier Buch (meados do século XVII)



António Vieira propõe que Portugal "compre" Pernambuco. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.


Uma assuada tremenda do povo de Peniche espera a caravela que traz António Vieira a Portugal. Tem 33 anos quando regressa à terra natal. É um homem razoavelmente alto, magro e pálido, flexível e nervoso, cabelo, olhos e barba escuros, fronte ampla, lábio grosso, que irradia segurança e afabilidade. Porque está de novo na metrópole, 27 anos depois de ter embarcado para o Brasil? Porque é recebido em Peniche por um autêntico motim? Esteve prestes a ser ferido pela multidão colérica. Consegue, todavia, refugiar-se na Casa da Companhia. De resto, a aportagem a Peniche foi um desvio de rota da embarcação, assaltada por uma tempestade que a obriga a afastar-se do Tejo.

António Vieira é, nesse ano, de 1641, um prestigiado jesuíta, pregador popular no Brasil, missionário apaixonado e amado pelos índios da aldeia do Espírito Santo. Disse a primeira missa em 1635, é irmão professo da sua Ordem, mestre de Teologia no Colégio de S. Salvador, lutador contra os sucessivos ataques dos holandeses às possessões portuguesas no Brasil, célebre por um sermão proferido na Baía, contra Deus, que abandonara os católicos para se pôr ao lado dos hereges neerlandeses - uma das suas mais extraordinárias orações (Sermão pela vitória das nossas armas contra a Holanda).

A 15 de Fevereiro de 1641 chega à Baía uma caravela que traz a espantosa notícia: a 1 de Dezembro do ano anterior a dinastia filipina fora apeada, D. João IV era o monarca de um Portugal restaurado. O então vice-rei do Brasil, D. Jorge de Mascarenhas, marquês de Montalvão, acolhe a informação com entusiasmo, adere ao novo rei, coloca a colónia sob a autoridade do Restaurador. Não sabe, ainda, o marquês que, em Portugal, dois dos seus filhos se posicionam contra D. João IV, passam para o lado espanhol, a sua própria mãe é aprisionada no Castelo de Arraiolos. Um outro filho do vice-rei está no Brasil, ao lado do pai. Conhecida a adesão em todo o território ao novo regime, o marquês decide enviar a Lisboa esse filho para garantir ao rei a fidelidade. A comitiva de D. Fernando Mascarenhas é constituída pelos dois jesuítas mais considerados: Simão de Vasconcelos e António Vieira.

Quando a caravela, desconjuntada pelo temporal, arriba a Peniche, a população apenas sabe que nela viaja um filho do vice-rei. Tomando-o como conivente com os irmãos recebe-o em tumulto e só a autoridade do conde de Atouguia, comandante da praça e um dos conjurados de 1640, evita que D. Fernando e os dois jesuítas sejam linchados pela turba enfurecida.

Dois dias depois, António Vieira está em Lisboa.

Por essa altura, a actividade diplomática de Portugal no exterior não cessa. D. João IV envia embaixadores pela Europa para obter reconhecimento e apoios na guerra que trava contra os espanhóis.

Vieira que, a pouco a pouco, se torna íntimo do rei, francamente cativado pela personalidade do jesuíta, profere alguns sermões que lhe granjeiam em Lisboa a mesma fama que alcançara no Brasil.

Em 1642, D. João IV alarmado pelas enormes despesas da guerra, decide lançar novos impostos. Levanta-se enorme querela: as classes populares exigem que a nobreza e o clero contribuam em igual proporção. A discussão era acalorada e o problema parecia não se resolver. Lembra-se o rei da capacidade oratória de Vieira. Convida-o a proferir um sermão em que o padre abordasse a questão dos tributos. António profere uma notável prédica, um dos sermões de Santo António, na Igreja das Chagas de Lisboa. Nele desenvolve uma brilhante teoria sobre os impostos e apazigua o conflito.

Desse momento em diante, o filho de Cristóvão Ravasco estará por detrás das decisões reais. A sua vasta cultura permite-lhe opinar sobre tudo.

Andava a guerra com Espanha por maus caminhos, envolta em contradições estratégicas. Aí temos António Vieira, a rogo do rei, a emitir um parecer puramente militar: a doutrina sensata para conduzir as operações devia ser a guerra defensiva "porque primeiro se deve assegurar a conservação do próprio, e depois, se for conveniente, se poderá conquistar o alheio". Para ele uma guerra ofensiva seria desastrosa. Assim se fez e talvez se deva a este conselho a vitória nas hostilidades.

Vieira quer repor Portugal na sua antiga grandeza. O rei nomeia-o pregador régio. O jesuíta torna-se o seu homem de confiança.

Não tardará muito que o padre gize para Portugal um plano de recuperação económica. Era urgente o desenvolvimento do comércio. Há que isentar de impostos os bens móveis dos comerciantes; há que fundar um banco comercial e duas companhias comerciais, tal como já tinham feito os holandeses; há que abrir o comércio às nações neutrais ou amigas; há que agraciar os comerciantes com títulos de nobreza, entre outras medidas, avançadas para o tempo português.

Mas a principal proposta, que lhe vai valer ódios, era a de se abolirem as distinções entre cristãos velhos e cristãos novos e de atraírem a Portugal os capitais dos judeus fugidos do país. Para tal, teria de se reformar a Inquisição.

Esta teoria mercantilista de instalação de um sistema económico baseado na burguesia capitalista agrada ao rei. Mas é combatida pela nobreza, receosa da perda de privilégios e pelas duas ordens religiosas mais importantes. Os dominicanos jamais aceitariam a aproximação aos hebreus - perderiam as suas principais vítimas nas prisões inquisitoriais.

Os próprios jesuítas vão opor-se a Vieira. Primeiro porque ele obtivera, por si só, o valimento do rei, sem nisso envolver a congregação; depois porque as teorias do padre, a serem confirmadas pelos seus confrades, concitariam o furor da Inquisição contra a ordem de Inácio de Loyola. Ordenam-lhe, em 1644, que regresse ao Brasil. O rei impede que a ordem se cumpra. Ameaçam-no com a expulsão, o que seria colocá-lo nas mãos do Santo Ofício. De novo, o rei se opõe e oferece a Vieira um bispado. Recusa-o. Ele é, diz, um humilde membro da Companhia de Jesus e assim quer morrer. Por um momento, para não desagradar ao monarca a Companhia suspende a expulsão.

A Inquisição, porém, vai segui-lo, obstinadamente, até o apanhar.

António Vieira continuará a defender os cristãos novos, no púlpito, em memoriais que entrega ao rei. O seu plano económico teve de ser minimizado: apenas se constituiu a Companhia de Comércio do Brasil.

Em 1646, D. João IV envia-o, secretamente, a França e à Holanda. O apoio dos gauleses na guerra com a Espanha era insuficiente e o da Holanda, pérfido. De facto, no Brasil, os holandeses continuavam os ataques para ocuparem as posições portuguesas. São más as notícias que Vieira traz: em França governa o cardeal Mazarino cuja visão tímida atrasa os auxílios, com receio de Castela; na Holanda, o apoio joga-se a troco de cedências no Brasil, sobretudo Pernambuco. Vieira contacta os riquíssimos comerciantes judeus, descendentes dos que D. Manuel expulsara. Mostram-se interessados no investimento comercial. Mas em Portugal a Inquisição mantém a perseguição aos cristãos novos, com redobrado furor. Entretanto, em Vestefália a Holanda e Castela assinam um tratado de paz.

António Vieira regressa a Portugal em 1648, depois de declinar a nomeação para embaixador na Haia. Comete, logo a seguir, um grande erro. Num documento que apresentou ao rei, elaborado de forma tão bem deduzida e argumentada que ficou conhecido como papel forte, propõe que Portugal compre Pernambuco aos holandeses. O jesuíta, que tão bem conhecia o Brasil, os colonos e os nativos, não acreditou na sua capacidade de resistência aos invasores, o que veio a acontecer.

O estado da guerra com Castela atinge um ponto crítico. As armas portuguesas estão debilitadas. Receia-se uma invasão maciça pelo Alentejo. Teme-se o colapso do exército português. Mais uma vez, D. João IV recorre a Vieira. Só uma acção diplomática poderá pôr termo à contenda.

É então que o jesuíta, fértil de imaginação, vai engendrar um plano mirabolante.



O QUINTO IMPÉRIO

Retrato equestre de Cristina da Suécia - de S. Bourdon, Museu do Prado, Madrid.



António Vieira, pregador régio. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.



Há muito António Vieira escreve em segredo um livro sobre o V Império, inspirado pelas profecias bíblicas, mas em que o Bandarra se integra, tal o apreço em que Vieira o tem. O velho sonho: dar a Portugal a sua grandeza antiga.

Estudando profundamente as Escrituras e todos os Santos que falam do imperador que Jesus prometera à Igreja, o jesuíta está firmemente convencido que o V Império só pode ser português (os anteriores tinham sido o dos assírios, o dos persas, o dos gregos e o dos romanos).

Baseado nas palavras de Jesus ao rei Afonso Henriques na batalha de Ourique (na época, uma verdade incontestada), "quero em ti e na tua geração criar um império para mim", António Vieira crê que o rei escolhido é o Encoberto, até aí D. Sebastião. Perdida essa esperança, o pregador interpreta a linguagem vaga e esotérica das profecias para concluir que esse rei é agora D. João IV. O Quinto Império seria de ordem temporal e espiritual. Em ambos os campos, Portugal seria o guia para que se extirpassem as seitas infiéis, se reformasse a cristandade, se estabelecesse a paz em todo o mundo, através de um Sumo Pontífice santíssimo.

Esta construção ideal de António Vieira, prodígio imaginativo e delirante, começaria a tornar-se realidade se o príncipe herdeiro português casasse com a herdeira do trono castelhano. Iniciar-se-ia o Império, com Castela e Portugal sob o mesmo rei. Com novas e confusas efabulações António Vieira transfere o Encoberto para o príncipe D. Teodósio.

O rei é seduzido pelo plano. Envia Vieira a Roma para os primeiros contactos com o embaixador espanhol na cidade papal. Mas o diplomata não rejubila com a proposta. Vê nela um ardil que desconhece.

O Conde-duque de Olivares que governa Espanha fica, igualmente de pé atrás. Sabe que Vieira, nos anos anteriores andara por França e Holanda a intrigar contra os castelhanos. A sua visão curta não detecta o ponto fraco do plano português: obviamente, a aliança colocaria Portugal na dependência de Espanha, tal a diferença de poderio entre as duas nações. Pensa que a proposta revela a fraqueza das armas portuguesas e decide usar a força para derrubar D. João IV. Saiu-se mal, como o provou a História.

Mas Vieira levava uma missão sigilosa: apoiar os napolitanos, então sob o domínio de Castela, na sua revolta. O embaixador espanhol descobre a intenção e manda matar o jesuíta que escapa à morte por ter sido avisado a tempo. O plano falhava totalmente. Regressa a Portugal em 1649 - o ano em que o padre jesuíta Martim Leitão o denuncia à Inquisição, pela primeira vez.

Em Lisboa, os muitos inimigos de Vieira conspiram contra ele junto do rei já desagradado com a falta de previsão no caso de Pernambuco e agora com o malogro do casamento. Aparentemente, porém, as relações entre D. João IV e Vieira mantém-se inalteráveis. Até que, em Novembro de 1651, D. Teodósio, de quem o padre era preceptor, resolve, sem conhecimento nem autorização do pai, fazer uma incursão pelo Alentejo para tomar contacto com a guerra que ali se encarniça. Atribui-se a Vieira a instigação de tal atitude. E D. João IV afasta-o, delicadamente, do seu convívio.

É o momento que a Companhia de Jesus espera: em Novembro de 1652 ordena-lhe que regresse ao Brasil, como missionário no Maranhão.

Desta vez, o rei nada faz para contrariar a sua partida.



EM LUTA CONTRA OS COLONOS

Retrato do Padre António Vieira - Pintura a óleo sobre tela.


As tempestades e os ataques dos corsários, mais uma vez, tornam a viagem de Vieira, um calvário. Mas dor maior é a que leva - perdeu a estima do rei, fracassou em algumas das suas iniciativas políticas, aumentou o número de inimigos, tanto na Igreja como na Corte. Tudo o que fizera tinha o prestígio e o desenvolvimento de Portugal como meta. Homem de invulgar inteligência, cometeu um grave erro: supôs que os outros eram dotados de igual inteligência e o compreenderiam. Por um lado, vai destroçado, por outro, invade-o grande alegria: retorna à sua vocação de missionário. À medida que se aproxima da ilha de Maranhão a sua alma renova-se. Tem à vista as paisagens amadas da juventude, o luxuriante Brasil. O desterro é, a pouco e pouco, esquecido.

Mas, breves dias depois, dá conta do caos moral das gentes de Maranhão, sobretudo dos brancos, apenas preocupados com enriquecimento sem regras, dissolutos, impiedosos. Os índios vivem na maior das misérias e à mercê dos colonos. Logo nos primeiros sermões ataca violentamente a licenciosidade dos costumes e o odioso regime da escravatura que, lá de longe, denuncia ao rei. Tenta incursões no interior, as entradas no sertão, para proteger os indígenas e os negros que começam a vir de África. Consegue apenas a animosidade e o ódio das autoridades oficiais e dos colonos. De nada adiantam os relatórios para Lisboa narrando os crimes que presencia. Mas, com a energia de ferro que sempre caracterizou o seu corpo frágil e enfermiço, desenvolve uma enorme actividade procurando minorar o sofrimento dos mais infelizes, visita os presos, funda um hospital, reparte a sua alimentação, catequiza, fulmina o vício e a luxúria. Escreve, escreve sempre. Tem pronto a terminar um livro, Esperanças de Portugal que envia ao seu amigo André Fernandes, bispo do Japão. Nesse texto, retoma a questão do V Império, imaginando, reformulando, adaptando as profecias.

Embora a Companhia, ali no Brasil, o apoie, pouco pode contra os interesses instalados. O feudalismo rural, fundamento da estrutura económica do Brasil, estava a ser solidamente implantado - e, para tal, os escravos seriam pedras basilares.

Talvez os jesuítas se não tenham apercebido o quanto de inelutável havia na caminhada económica do Brasil - os índios fugiam para o sertão, mas chegavam os negros em quantidades inenarráveis.

António Vieira concebe outra quimera, desta vez em acordo com os companheiros jesuítas: irá, de novo, a Portugal, por pouco tempo. O tempo apenas necessário para, com a sua eloquência, convencer o rei a ditar os decretos que ponham fim ao descalabro moral e social por que o Brasil enveredara.

Antes, porém, na catedral de S. Luís irá pronunciar o seu mais belo sermão, o de Santo António aos peixes - alusão parabólica ao estado das coisas na colónia.

Embarca, às escondidas das autoridades e dos brancos, a 17 de Junho de 1654. Só assoma à capital em Novembro depois da mais tormentosa das viagens: próximo dos Açores a nau sofre terrível tempestade e o jesuíta julga chegado o último dos seus dias; salvo da borrasca, o navio é assaltado pelos piratas holandeses que tudo saqueiam e deixam Vieira e os companheiros, sem roupas e bens nas praias da Graciosa.



DOIS AMIGOS QUE SE SEPARAM


O Padre Vieira odiado na Corte. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.


O rei, muito doente, acolhe-o com carinho. O tempo de separação levara o monarca a avaliar melhor o padre. Reconhece-lhe todas as qualidades, perdoa-lhe os erros passados, pede-lhe insistentemente para que fique a seu lado.

António Vieira pode ser tudo o que intrigam, um lunático, um inquieto e ambicioso, um incapaz político. O rei sabe, todavia, que é um amigo leal, desinteressado, bondoso. E, perto da morte, não quer perder a sua companhia e conselho.

Na Corte, porém, odeiam-no. Pela amizade que o rei lhe dedica, pelos sermões duríssimos com que caustica a sociedade portuguesa, pela estranha mania de estar contra os poderosos desonestos e a favor do povo. Querem-no longe, lá no sertão, entre os selvagens.

Após alguns sermões em que, como sempre, António Vieira revela, a par da espantosa cultura, o sentido de justiça e a independência de carácter, D. João IV entrega-lhe o decreto em que os jesuítas passam a ter inteira jurisdição sobre os índios. Daí em diante, as autoridades locais jamais poderão intervir na missionarização, jamais poderão servir-se dos indígenas como escravos. Era o que Vieira pretendia. O rei designa André Vidal para governador do Pará e do Maranhão. André Vidal é um herói da vitória portuguesa sobre os holandeses, amigo de Vieira, sensível aos problemas dos índios e dos negros.

E, como prometera, em Maio de 1655 eis o pregador de novo no Maranhão, portador das melhores notícias. Recusa o convite do rei para ficar. Para sempre, os dois amigos separam-se. D. João IV morre no ano seguinte.


O TEMPO FELIZ E A EXPULSÃO


Embarque forçado do Padre Vieira, no Maranhão - ilustração no livro de André de Barros, Vida do Apostolico Padre Antonio Vieyra


É prodigiosa a acção de Vieira e dos jesuítas até 1661. Visitador e superior de todas as missões, o padre está em permanente viagem pelo interior do Brasil. Foi o tempo, como ele diz, mais feliz da sua vida. Será também, no termo, o período mais difícil e perigoso. A evangelização dos índios e a sua protecção ocupam-no completamente - quase, porque algumas horas lhe sobram para iniciar a publicação dos seus sermões, agora por sugestão da própria Companhia de Jesus.

Os rancores dos colonos e roceiros dirigem-se contra os jesuítas, entre os quais Vieira é o mais combativo e enérgico. Um novo governador, nomeado após a morte do rei, vem substituir André Vidal. Com ele as relações pioram. O padre agrava o conflito. Perante a enorme massa de negros e negras que desembarcam na Baía para serem submetidos à escravidão, Vieira não se cala. Durante um mês prega todos os dias (são os sermões conhecidos como Rosa Mística, do Rosário) abordando o tema da escravatura.

Os jesuítas são acusados de obstar ao desenvolvimento económico do Brasil. Os ódios atingem o auge. Em Maio de 1661, os colonos do Maranhão assaltam a Companhia de Jesus e, logo a seguir, acontece o mesmo com a casa dos membros da Ordem em Belém. É aí que, no momento, está António Vieira. Entre insultos e agressões os jesuítas são aprisionados em várias embarcações, reduzidos à miséria e à fome.

Os amotinados decidem expulsá-los do território brasileiro. Em Setembro de 1661, todos os religiosos, incluindo Vieira, são postos na nau Sacramento e enviados para Lisboa.

Quando desembarca, o padre vem descalço, esfarrapado, doente. Ainda não sabe que na Inquisição entrara a segunda denúncia contra si.


CONDENADO AO SILÊNCIO

Vieira - Gravura no livro Vida do Apostolico Padre Antonio Vieyra, de André de Barros



O tribunal do Santo Ofício condena o Padre Vieira. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.


Os acontecimentos na capital portuguesa sucedem-se vertiginosamente. D. Luísa de Gusmão, a viúva de D. João IV, assume a regência e a tutela dos filhos menores, D. Afonso VI e o príncipe D. Pedro. Acolhe António Vieira com amizade e admiração. Reintegra-o na sua função de pregador régio. Mas na Corte fervilham as intrigas, o jesuíta é pessoa indesejada.

Em torno de Afonso VI reúne-se uma camarilha de jovens delinquentes, chefiados por António Conti, um italiano que estimula a vida devassa do futuro rei. Por outro lado, o Conde de Castelo Melhor tenta dominar Afonso VI e orientá-lo politicamente.

Vieira defende-se vigorosamente das acusações que emissários vindos do Brasil formulam contra os jesuítas. Luísa de Gusmão apoia o padre. Substitui o governador do Pará e do Maranhão. As notícias que chegam dão conta da nova situação dos índios: organizam-se autênticas caçadas para os transformar em escravos.

A guerra com Espanha prossegue. Algumas vitórias do exército português são as únicas notícias felizes da época.

Vieira, conselheiro da rainha, talvez a contragosto, reentra na política. É ele quem a convence a expulsar do país a turba que rodeia D. Afonso. Presos, são degradados para o Brasil. Mas o Conde de Castelo Melhor e outros nobres retaliam e obrigam D. Luísa de Gusmão a ceder a governação efectiva do reino ao príncipe herdeiro.

Vieira é imediatamente desterrado para o Porto. Está, agora, nas mãos da Inquisição que já pode pronunciá-lo. Do Porto enviam-no para o Colégio da Companhia em Coimbra, negando-lhe a possibilidade de regresso ao Brasil. A 1 de Outubro de 1663 o Santo Ofício manda-o recolher aos seus cárceres de custódia. Novas denúncias tinham dado entrada na Inquisição.

O jesuíta adoece gravemente. Havia uma peste em Coimbra. Crê-se que ficou tuberculoso. Cospe sangue vermelho, fazem-lhe sucessivas sangrias. No cárcere escreve a História do Futuro e consegue humorizar, em carta a D. Rodrigo de Meneses: "eu passo como permite o rigor do tempo, escarrando vermelho, que não é boa tinta para quem está com a pena na mão". Vai sendo implacavelmente interrogado pelo tribunal.

Entretanto, sucediam-se as vitórias na guerra com Castela, a mais importante a de Montes Claros. Afonso VI casa com Maria Francisca de Sabóia. O casamento não se consuma. D. Luísa de Gusmão morre em 1666.

A Inquisição levanta as acusações a Vieira: é culpado da defesa calorosa que fez dos cristãos novos, dos contactos que manteve na Holanda com judeus e calvinistas, de propugnar estranhas e heréticas teorias sobre um tal V Império. Vieira defende-se, embora admitindo algumas imputações, a que não dá, porém, qualquer importância quanto a atentado contra a fé católica.

D. Afonso VI é encarcerado em Sintra. O irmão, D. Pedro, é o novo regente.

A 23 de Dezembro de 1667, o tribunal do Santo Ofício dita a sentença condenatória do padre António Vieira: "é privado para sempre de voz activa e passiva e do poder de pregar, e recluso no Colégio ou Casa de sua religião, que o Santo Ofício lhe ordenar, e de onde, sem ordem sua, não sairá". Não o autorizam a ir para o estrangeiro para que não possa atacar a Inquisição. Em 1660 frei Nuno Vieira já antecipara esta sentença na frase que proferira: "é preciso mandá-lo recolher e sepultá-lo para sempre".

Permitem-lhe apenas que se instale no Noviciado da Ordem em Lisboa.

Em Março de 1668 fazem-se as pazes com Castela, derrotada pelas armas. D. Pedro casara com a que fora sua cunhada, após a anulação do matrimónio com D. Afonso VI.

A 12 de Junho de 1668 Vieira é libertado. Está, todavia, proibido de nos seus sermões tratar de assuntos relacionados com cristãos novos, profecias, V Império, Inquisição. Dez dias depois prega na Capela Real um sermão comemorativo do aniversário de Maria Francisca de Sabóia.

Já não é tão bem recebido na Corte. D. Pedro pende mais para os dominicanos. Não precisa de António Vieira.

Os superiores da sua Ordem enviam-no a Roma com a incumbência de promover a canonização de 40 jesuítas presos nas Canárias e martirizados pelos protestantes em 1570. Mas Vieira vai, também, por outro motivo: quer, na Santa Sé, obter a anulação total da sentença condenatória do Santo Ofício. Foi humilhado e injustiçado. Está de novo em luta. Luta que vai vencer.

Em Setembro de 1669 embarca para Roma. Demora dois meses a chegar. Novamente a viagem foi terrível, com dois naufrágios que o levaram a parar em Alicante e Marselha.


VITÓRIA SOBRE A INQUISIÇÃO



A personalidade de Vieira, a sua energia, a sua exuberância, rapidamente conquistam a cidade italiana. Por toda a parte é recebido com admiração, carinho e respeito - a prova aí está: Cristina da Suécia convida-o para pregador (mais tarde quererá que ele seja seu confessor, convite que Vieira também vai recusar, o Brasil é o seu objectivo).

Aflige-se, na correspondência privada, com o estado de Portugal. Apesar da estrondosa vitória sobre Castela, o país não progride, não é capaz de voltar à "grandeza antiga". Previa - e acertava - que, dentro em pouco, a Inglaterra e a França ir-se-iam aproveitar da fraqueza do reino para se apossaram do melhor que Portugal ainda teria no Oriente.

Desobedecendo ao que lhe impusera a Inquisição, em Roma volta a tomar posição a favor dos cristãos novos e dos judeus em quem confia para o ressurgimento do país. E pior: ataca a própria Inquisição em cartas para os amigos (bons amigos, que não o denunciaram).

Desdobra-se em vários contactos para, na Sé apostólica, pôr em cheque os métodos inquisitoriais e envia ao Papa um memorial acerca do assunto. O farisaísmo do Santo Ofício. ("por aqui se diz que em Portugal é melhor ser inquisidor do que rei", escreve) cria uma péssima reputação a Portugal. Mas D. Pedro II está dominado pelos dominicanos do tribunal e receia-os. O Papa, porém, mostra-se receptivo. O processo de Vieira é reanalisado. Os revisores espantam-se. Como foi possível condenar quem deveria ser louvado? Terá dito Vieira: "ouviu-me quem me não entendeu e sentenciou-me quem me não ouviu".

Até que o Papa, num breve, isenta o padre António Vieira "perpetuamente da jurisdição inquisitorial". Poderia pregar sobre o que quisesse e apenas estava sujeito às regras da sua Ordem. O Pontífice vai mais longe: Suspende os autos-de-fé em Portugal (suspensão que foi curta).

Durante os anos de vida em Roma o padre alcança enorme prestígio. Aprende italiano para poder pregar nessa língua. Os sermões que pronuncia em terras transalpinas são de uma excepcional qualidade literária, espiritual e filosófica. A tal ponto que o Colégio dos Cardeais lhe pede para que pregue na sua presença.

A 22 de Maio sai de Roma, a caminho de Portugal. Vencera a partida com o Santo Ofício. A partir do breve papal a Inquisição não poderá tocar-lhe.

A sua saúde que, desde a meninice, é frágil, agrava-se. Com permanentes acessos de febre, olhado indiferentemente pela corte do regente D. Pedro, Vieira parte em busca de melhor clima, o do Brasil, em Janeiro de 1681.

Aproveitara o tempo em Lisboa para compilar e ultimar os Sermões, cujo primeiro volume sai em 1679.


O FIM AOS 90 ANOS



António Vieira outra vez coagido ao silêncio. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.


A sua vida está na recta final. Tem 74 anos. Vive na Baía.

O Papa Inocêncio XI revoga o breve do seu antecessor. Em Portugal, a Inquisição levanta contra ele toda a espécie de calúnias. O velho jesuíta pode cair, de novo, na sua alçada. No pátio da Universidade de Coimbra queimam-no em efígie com sanha insensata.

No Brasil, atacam-no através de acusações ao irmão Bernardo, então secretário de estado da Baía - opusera-se este às arbitrariedades do novo governador. Vieira intercede em defesa do familiar, é insultado e expulso violentamente do palácio do governador. A fibra de Vieira não esmorecerá e três anos depois o irmão é inocentado.

Aos 80 anos, doente, enfraquecido pelas constantes sangrias a que é submetido, o Geral da Companhia nomeia-o Visitador Geral do Brasil.

Aí está de novo o estóico padre " na estrada" e nas montanhas, a pé pelas serranias e selvas na sua tarefa de evangelização. Mas, em Maio de 1691, as forças abandonam-no e resigna ao cargo.

A debilidade, a falta de dentes, a surdez, mais tarde a perda de visão impedem-no de pregar. Pode, finalmente, morrer em paz, pensa. Não.

Ainda vai ser incriminado por, na Baía, ter tentado influenciar a votação do procurador da Ordem e por se opor a nova legislação dos índios, uma vez mais contra estes. Retiram-lhe a voz activa e passiva. Insurge-se. Apela ao Geral da Companhia, em Roma, pedindo-lhe que reveja o seu processo.

Vai ganhar mais esta batalha. A 17 de Dezembro de 1697 o Geral dos Jesuítas declara nula e sem valor a resolução que o privara de voz.

Mas António Vieira já não está entre os vivos. A 18 de Julho daquele ano, pela uma da madrugada, morre o que foi e é o maior prosador da língua portuguesa, aquele que, um dia, dissera, desalentado: "não me temo de Castela, temo-me desta canalha".
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PostPosted: Thu Mar 09, 2006 7:30 am    Post subject: Reply with quote

Armada Invencível



















Em 1587, a execução da católica Maria, rainha da Escócia, levou Felipe II da Espanha, inimigo há muito tempo da Inglaterra Protestante, a planejar invadir a Grã-Bretanha e fazer o catolicismo prevalecer na Inglaterra . Ele formou uma frota gigantesca que os espanhóis chamaram orgulhosamente de Armada Invencível.

Sir Francis Drake destruiu parte dessa armada no porto de Cadiz mas Felipe II a reconstruiu e a colocou novamente em ação em 1588. Os espanhóis foram comandados pelo inexperiente Duque de Medina Sidonia, que navegou primeiramente para pegar um exército do território espanhol na Holanda.

Uma frota inglesa sob o comando de Lord Howard de Effingham, Drake, Sir John Hawkins e Sir Martin Frobisher estava esperando a Armada e a atacou no English Channel. Depois de uma dura batalha próxima ao porto francês de Gravelines, os ingleses levaram a Armada em direção ao Mar do Norte. Sidonia navegou ao redor da Grã-Bretanha de volta a Espanha. Mais da metade de seus navios foram destruídos, muitos pelas tempestades.
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